terça-feira, 1 de setembro de 2009
1º dia
foi, pela mão do pai, para a nova sala. as medidas anti-gripe já estão no terreno e obrigam os pais a calçar pezinhos para entrar na sala e a desinfectar as mãos. enquanto o pai trocava os bons dias e as indicações com a educadora ele desapareceu numa incursão pelo espaço onde tudo é novo. que esteve muito bem. que nem olhou para trás, contou o pai (um tanto decepcionado).
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5 comentários:
Bom dia, S!
É impressão minha ou essa desinfecção toda está a sair dos limites do razoável? O meu filho só volta para a escola a meio do mês, portanto ainda não sei a que é que vão ter que nos sujeitar.
Ontem ouvi na rádio que vamos todos começar a receber sms com alertas sobre a gripe. É desta que deixo o meu mais novo atirar o meu telemóvel pela janela. Definitivamente.
Bom dia alegria!
Pois dá mesmo vontade de protestar. Mas parece-me que a histeria é colectiva. Na reunião de pais o tom era mesmo alarmista e o único problema que alguns levantaram foi o do custo destas medidas todas. Obviamente que somos nós que vamos pagar os extras.
Isso é que não é justo, S. Se a escola tem obrigação de salvaguardar a segurança, a higiene e a saúde das crianças, deve responsabilizar-se pelos custos inerentes a isso, ou então pede apoio ao Estado. Desculpe meter-me, mas não acha que é oportunismo? Acaso a escola pede aos pais que eles paguem todas as outras medidas de segurança?
Às tantas estou a exagerar mas às vezes sinto que surgem demasiados abutres de cada vez que há pânico instalado.
bjs
Acho que é um descontrole generalizado. Passamos a pagar mais uns euros: o infantário compra os pezinhos, os desinfectantes e tal mas a coisa tem que se pagar. Pelo que percebi as autoridades (e aqui estamos a falar da Segurança Social - já que o infantário é uma IPSS e provavelmente a Direcção Geral de Saúde) exigem um plano de segurança/intervenção.
Também acho que, em se instalando o pânico, há sempre os tais abutres. Mas não é toda esta tempestade sobre a gripe principalmente uma manobra comercial de alguns interessados que fabricam o tamiflu e mais um ou outro medicamento?
O problema maior aqui - parece-me, é que por muito informados que estejamos, por muito que se leia, que se pesquise, por muito que tentemos encarar estas coisas com algum bom senso há sempre aquela margem de insegurança: em se tratando das crianças vacilamos na racionalidade. E se?, mais vale prevenir...e a gente paga os euros todfos que for preciso para manter a ilusão de que os podemos proteger. Eu que tenho um miudo particularmnete sensível a problemas respiratórios, a quem foi diagnosticada uma asma do lactente no inverno passado, faço um esforço tremendo para encarar isto com todo o bom senso a que consigo apelar. Mas, quanto mais nos aproximamos da estação fria, mais receosa vou ficando. Absurdo não é?!
Não, não é absurdo. Simplesmente trata-se de uma variante da gripe como há muitas outras. A forma como as notícias são dadas é que nos leva a construir a ideia de que estamos diante de algo letal, o que não é necessariamente verdade. Todos os anos morrem imensas pessoas vítimas da gripe comum. Basta uma pessoa viver em más condições de higiene e salubridade para morrer de uma gripe comum. Mas ninguém fala disso. Como diz, há aqui interesses comerciais que contam, infelizmente, com o apoio da comunicação social. Às vezes tenho vergonha de já ter sido jornalista. Salvei-me a tempo! Ufa!!!
Espero que o seu piolhito passe um inverno sereno. Certamente que este ano ele já está mais resistente. Mas se não correr assim tão bem, se houver algum percalço, lembre-se do que escrevi no post "Teoria da Relatividade".
beijnhos
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