quarta-feira, 29 de julho de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

pausar


em contagem decrescente para uma pausa.

mulheres - hoje

Uma amiga faz tese de mestrado e corre contra os prazos.
Uma amiga regressou a casa com uma bebé muito pequenina e recupera de uma cesariana. Penso que experimenta agora as maravilhas do enamoramento por um filho e os dias que se confundem nas noites.
Uma outra conduz sozinha para "os venenos" todas as segundas e contou isto numa reunião de trabalho, entre agendas e papeis, como se de uma ida ao pingo doce se tratasse. "é benigno- diz ela, perante o nosso olhar subitamente aterrorizado. - então não sabes que eu não morro assim?".
Há uma que comenta que sabe que o casamento não há-de ser para toda a vida mas que, se ele se fosse embora agora, levava um "grande abanão" - que é a maneira que ela tem de dizer que é doida pelo homem e que nunca mais se recompunha.
Eu hoje fui desautorizada por uma coisinha de caca e ainda terei que descobrir uma forma de reconquistar o espaço, que perdi em minutos e que levei meses a conquistar.

Portanto...estamos muito longe daqueles estereótipos criados na fabulosa série o sexo e a cidade - que eu adoro rever e de todos os mitos das mulheres urbanas em que hoje tropeçamos. Mas não nos chateamos nada com isso!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

e os pátios de Córdova
















Por Vera Nobre da Costa (leio religiosamente os artigos dela sobre jardinagem, confesso) um artigo sobre o festival dos pátios de Córdova que fez as minhas delícias.


A 1ª nota: já figura nos meus planos uma visitinha a esta cidade (que nos fica aqui tão próxima) por alturas do próximo festival. Infelizmente só para o ano em Maio.

A é uma admoestação para mim. Eu que me queixo do trabalhão que me dão umas dúzias de vasos e de flores (!?), como poderei aspirar a - alguma vez, obter resultados que se aproximem minimamente disto? bah!

jardins verticais









Este mês a jardins presenteia-nos com um artigo sobre os jardins verticais do Patrick Blanc. Estou encantada (!) quer com o resultado final quer com as técnicas usadas.
Parece-me uma boa forma de aumentar a quantidade e qualidade dos espaços verdes nas nossas urbes.

terça-feira, 21 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

visto do tractor







Só há animais herbívoros a habitar o parque e parece que nenhum animal foi capturado para esta nova residência.

Monte Selvagem
















No sábado andamos por aqui. Este tipo de parques está na moda e, um pouco por todo o lado, vão surgindo quintinhas pedagógicas, pequenos zoos, hortinhas, etc. etc. Este tem um optimo aproveitamento dos materiais locais, mobiliário feito a partir de madeiras, raízes, pedras, tudo muito giro.
Muitos espaços para merendar e para os miudos brincarem.
Recomenda-se que as visitas sejam feitas com tempo mais ameno. No sábado chegamos ao final da tarde mas, mesmo assim, ainda estava demasiado calor. O passeio de tractor foi o ponto alto, claro!





sexta-feira, 17 de julho de 2009

Com Poejos e outras ervas


escreveram assim sobre ele "com poejos e outras ervas podia ser, mas não é, um livro de alquimia..."
De facto este livro podia ser, e é, muito mais do que um livro de receitas. É uma espécie de história de vida, de memórias, é um livro de crónicas e de relatos.
Vive na minha cozinha, ao lado de outros livros e revistas de culinária. Acontece-me ficar sentada à mesa da cozinha, já depois de a casa acalmar, a relê-lo. Quase sempre consigo sentir os aromas do poejo, dos coentros das hortelãs.
E depois lembro-me das minhas colegas da faculdade que tinham saídas de campo com o GC. À noite voltavam estafadas e só diziam " o raio do homem anda que se desunha, salta muros, dá pulos, vai sempre à nossa frente..."
Eu que sempre estive muito longe da geologia e dos dinossauros dei por mim - quantas vezes (!), a pensar como seriam as aulas com este homem. Falaríamos de poejos?! De receitas antigas herdadas da avó e da mãe? Das maravilhas que os gadgets fizeram por nós na cozinha?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

comidinhas

Aventurei-me nas migas de tomate e - incrivelmente, a coisa correu bem. Procurei uma receita de sopas (que era o projecto inicial) no livro do Galopim de Carvalho mas depois encontrei a das migas e gostei mais.
O que uns raminhos de poejos podem fazer pela comidinha é uma coisa do outro mundo. Ainda não consegui decidir se gosto mais de coentros ou de poejos - é uma guerra de sabores nas minhas papilas. Uma guerra que não me importo de prolongar.

A parte dos acompanhamentos já não correu tão bem: ficámo-nos por uns rissóis (pré-feitos) que andavam por ali. berk! As migas iriam lindamente com um peixe frito ou então, em querendo manter a tradição, acompanha-se com toucinho e enchidos de 1ª fritos. (melhor esquecer o colesterol, claro). E faltam os figos frescos a conferir aquele toque mágico...que a cozinha alentejana tem. Os figos - cá em casa têm sido devorados por uma criatura pequena que os adora e que, em sabendo que há, vai ao frigorífico e leva para a mesa para que não nos esqueçamos de lhos dar.

acertos

Sobre o post em baixo convém esclarecer que a ideia não era fazer queixinhas. Afinal se as coisas não estão bem uma grande parte da culpa é nossa: sempre somos nós que os parimos, que os alimentamos, que os amamos e que fazemos deles homens. E, como se não bastasse, ainda representamos 51% da populaça. Convenhamos que não é pouco.


Por estes dias comecei a preocupar-me com esta nova gripe. Por um lado é o período de férias que aumenta exponencialmente os riscos de contagio. Por outro é esta hiper-sensibilidade do miúdo aos problemas respiratórios. Tudo isto representa um quadro pouco tranquilizador para mim. Mesmo com as boas notícias que tivemos a semana passada, na consulta da especialidade: brônquios limpos e nada a registar nos testes às alergias. Recomendações de muita praia e vigilância apertada a partir de Setembro/Outubro.
Inspira, expira...

terça-feira, 14 de julho de 2009

mulheres destes dias

Mulheres que vivem extenuadas. No limite. Movimentam-se numa correria que começa cedo: levantar-se, arranjar-se, preparar o(s) filho(s) para a escola, carregar o carro e ala aí vamos nós. Almoçam de pé, mesmo quando o fazem em casa; ainda um dia destes a J me contava " sento as miúdas - tem três, coisa rara!, ponho-lhes a comida nos pratos e vou, também eu, comendo enquanto lhes dou apoio. Nem me sento!"
Na tarde que é curta para tanta coisa encaixam-se mais umas horas de profissão, umas compras feitas à pressa para repor o stock de cereais, leites e fruta, mais uma reunião ao fim da tarde e um telefonema para o companheiro apanhar os miúdos na escola, nova ida ao super mercado para levar um jantar já feito e, por fim, a frustração de que, entre as correrias e o cansaço, não sobrou tempo nenhum para si própria.
Os dias sucedem-se, num ritmo que parece ganhar vida própria, num ciclo que se auto-alimenta enquanto as mulheres trabalham 12/14h por dia e ganham o campeonato das mulheres que trabalham mais horas na Europa.
Tenho dúvidas de que consigamos ganhar o campeonato que mais interessa e que teria que ser (necessariamente) o "das mulheres mais felizes e mais realizadas da Europa" esse, desconfio, deve estar bem distante.
Reconhecemo-nos umas às outras nas olheiras mal disfarçadas, nos carrinhos que chocam em corredores de super-mercado, nos desabafos fugazes enquanto nos sentamos dois minutos para beber o café da praxe "ontem estava tão cansada que fui deitar o mais pequeno e adormeci com ele. acordei às tantas com o mais velho a tossir e a vomitar. esqueci-me da panela de pressão ao lume e quando dei por ela já a casa estava cheia de fumo. íamos morrendo"...

- andamos tão cansadas, repito a meia-voz, não vá o governo ouvir-nos e achar que ainda podemos assumir mais umas quantas coisas.

o grande lago




"Picnicar"e passear de barco por Alqueva. Ideia catita sugerida pelos nossos amigos C&D
Ficamo-nos só pelo passeio, adiamos o pic-nic para uma destas tardes e almoçamos no restaurante já tarde, "esgalgados" de fome - como eu dizia quando era mais pequena.
O passeio foi bem giro, o miudo perdeu o chapéu nas águas do Tejo e, por pouco, não ía atirando também os óculos para a água.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

e depois eu era o pai natal

Tento não vacilar nesta minha tarefa de lhes estimular alguma iniciativa. Nem que seja a de sonhar.
- "que sonhar não paga impostos meninas, vamos a isto", insisto.

E então algumas lá começam a rabiscar umas ideias sobre abrir uma estufa de flores, vender muitas e ficar muito rica. E depois já podia comprar a casa dos meus sonhos que é uma vivenda muito boa e com um jardim muito grande, cheio de plantas exóticas. Uma outra, espevitada, vai enumerando razões que poderiam fazer uma micro-empresa de jardinagem dar certo. Animo-me. Isto assim é capaz de ir lá.
Aqui e ali chamam-me para saber se estão no caminho certo. Há uma que gostaria de trabalhar com plantas aromáticas - regozijo!, querem ver?!
E então começo a ler "e depois comprava o jornal e havia lá um anúncio que pedia um casal para trabalhar numa casa. E eu e o meu marido íamos lá e ficávamos a trabalhar numa casa muito grande e muito rica, para um casal de velhotes que logo se agarravam muito a nós e prometiam-nos a sua riqueza. E depois morriam e deixavam-nos tudo em testamento. E como a casa era muito grande e só já lá estávamos os dois eu contratava muitos empregados, chamava os meus filhos e dava muitas festas! Muitos almoços de família e assim. E financiava isto tudo com a herança que me tinha deixado os velhos."

Senhores! , a estória, alfinetando o meu pequeno balão de entusiasmo, prolongava-se por folhas várias, com pormenores sobre as festas e a piscina.

é ele!


a pólvora


afinal há uma razão para beber café: um (dos muitos) estudo(s) que se fazem sobre o café provou que as mulheres que bebem 3 chávenas do dito, por dia, terão menos probabilidades de vir a sofrer de doenças degenerativas como alzheimer - lá para as calendas. olari! toca a beber café meninas!

terça-feira, 7 de julho de 2009

das coisas do quotidiano

não me apetece tomar conta dos acontecimentos destes últimos tempos. são tristes (na eterna reincidência), macabros, anedóticos e outros que tais. coisinha pouco apetitosa.
sobre os corninhos do outro até já há teses de doutoramento, de tanto que se opinou nos últimos dias. de modo que passo. o fulano não deixa saudades.

o endeusamento do puto madeirense já enoja e quanto ao resto...é para esquecer. um mês inteirinho pela frente antes de pausar parece-me uma atrocidade...

curiosidades


com o tio numa coca-bichice qualquer. o miudo tem tantos tios e tias (aos dele soma os meus) que se confunde. abençoado!!!

o de quatro patas


que às vezes são mesmo pardos e daí não vem mal ao mundo...
esta peste caça passarinhos nos telhados da vizinhança e tem o desplante de mos trazer para casa, qual troféu conquistado com a natural destreza e elegancia felina.
falta-me a paciência para a asneirola do felino e apetece-me acertar-lhe o passo. infelizmente não consigo apanhá-lo...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

já voltamos

vamos então participar da boda (descubro que gosto mais desta palavara do que da outra). até agora resolvi a maior parte da exigências mas ainda falta uma ou outra coisinha. por ex. tenho uns sapatos tão altos (para mim claro está!, que isto até faz rir a maioria das mulheres) que não sei se me aguento neles o tempo necessário.

destes dias fica-me, mais uma vez, a impressão que os nossos partidos e respectivos representantes políticos andam a leste das nossas vontades. quem, em seu perfeito juízo, marca duas datas (quase seguidas) para realizar eleições, gastar uma pipa de massa em campanha/propaganda e inutilidades?!
o argumento de que os portugueses não distinguiriam, oh ignomínia, entre candidatos às autárquicas e a 1º ministro e lugarinhos na AR é de rir à gargalhada. ou de chorar de desespero?!

depois venham falar do tempo e da praia e do desinteresse que o povinho ignorante canta-vos uma cantiga bem cantadinha!

para fazer rir: o discurso insidioso sobre os sinais de recuperação da crise. vê-se mesmo que estamos em ano de eleições. estes tipos deviam ser presos!