quinta-feira, 9 de julho de 2009

e depois eu era o pai natal

Tento não vacilar nesta minha tarefa de lhes estimular alguma iniciativa. Nem que seja a de sonhar.
- "que sonhar não paga impostos meninas, vamos a isto", insisto.

E então algumas lá começam a rabiscar umas ideias sobre abrir uma estufa de flores, vender muitas e ficar muito rica. E depois já podia comprar a casa dos meus sonhos que é uma vivenda muito boa e com um jardim muito grande, cheio de plantas exóticas. Uma outra, espevitada, vai enumerando razões que poderiam fazer uma micro-empresa de jardinagem dar certo. Animo-me. Isto assim é capaz de ir lá.
Aqui e ali chamam-me para saber se estão no caminho certo. Há uma que gostaria de trabalhar com plantas aromáticas - regozijo!, querem ver?!
E então começo a ler "e depois comprava o jornal e havia lá um anúncio que pedia um casal para trabalhar numa casa. E eu e o meu marido íamos lá e ficávamos a trabalhar numa casa muito grande e muito rica, para um casal de velhotes que logo se agarravam muito a nós e prometiam-nos a sua riqueza. E depois morriam e deixavam-nos tudo em testamento. E como a casa era muito grande e só já lá estávamos os dois eu contratava muitos empregados, chamava os meus filhos e dava muitas festas! Muitos almoços de família e assim. E financiava isto tudo com a herança que me tinha deixado os velhos."

Senhores! , a estória, alfinetando o meu pequeno balão de entusiasmo, prolongava-se por folhas várias, com pormenores sobre as festas e a piscina.

5 comentários:

Nádia disse...

Oh Deus!!! Será que foi uma das que eu julgo?!

S disse...

ora aposta lá!

Nádia disse...

Huummm... Deixa lá ver... Foi uma das srªs mais complicadas? Daquele grupo de 4???

S disse...

não...é mais na ponta

(que isto não seja mal interpretado hem?)

Nádia disse...

claro que não! mas ao ler o texto vi que tinha que sair de uma daquelas 14 cabecinhas!!! :P