sexta-feira, 17 de julho de 2009

Com Poejos e outras ervas


escreveram assim sobre ele "com poejos e outras ervas podia ser, mas não é, um livro de alquimia..."
De facto este livro podia ser, e é, muito mais do que um livro de receitas. É uma espécie de história de vida, de memórias, é um livro de crónicas e de relatos.
Vive na minha cozinha, ao lado de outros livros e revistas de culinária. Acontece-me ficar sentada à mesa da cozinha, já depois de a casa acalmar, a relê-lo. Quase sempre consigo sentir os aromas do poejo, dos coentros das hortelãs.
E depois lembro-me das minhas colegas da faculdade que tinham saídas de campo com o GC. À noite voltavam estafadas e só diziam " o raio do homem anda que se desunha, salta muros, dá pulos, vai sempre à nossa frente..."
Eu que sempre estive muito longe da geologia e dos dinossauros dei por mim - quantas vezes (!), a pensar como seriam as aulas com este homem. Falaríamos de poejos?! De receitas antigas herdadas da avó e da mãe? Das maravilhas que os gadgets fizeram por nós na cozinha?

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