quarta-feira, 28 de outubro de 2009

estudos para todos os gostos

"A mulher de 2049 será baixa, gorda e fértil Segundo um estudo da Universidade de Yale, este será o perfil da mulher no futuro.

Um estudo conduzido por Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale, demonstrou que em 2049 a mulher deverá ser mais baixa, mais gorda e mais fértil.
Contrariando todas as expectativas, a equipa do referido biólogo analisou o histórico médico e reprodutivo de 14 mil mulheres da mesma cidade, Framingham, nos Estados Unidos - incluindo 2.238 em fase de menopausa.
A questão que se colocava era saber se a altura, o peso e outros traços interferem no número de filhos de cada uma. Resultado? Em média, as baixinhas e gordinhas (assim como as que tinham boa pressão e colesterol baixo) tinham mais filhos do que as altas e magras!
Estas características são geneticamente hereditárias, passando a haver sempre mais filhas gordinhas, pois as mães gordinhas são mais férteis.
De acordo com Starns, neste contexto, a mulher de 2049 será um quilo mais pesada, dois centímetros menor, terá o seu primeiro filho cinco meses mais cedo e o seu período fértil alargar-se-á por mais dez meses do que o das magras."

aqui

Não sei como é que estas conclusões se compatibilizam com as previsões demográficas que prevêem quedas acentuadíssimas na fecundidade e no índice de renovação das gerações. Em 2050 prevê-se que Portugal faça parte do grupo de países mais envelhecidos do mundo - onde estão naturalmente os países ditos desenvolvidos - os do ocidente e o Japão. Se esta tendência para a diminuição do nº de filhos se mantiver, como tudo indica, não serão concerteza as mulheres mais férteis (biologicamente mais baixas e gordas, segundo o estudo) a resistir.
As mesmas previsões indicam que o peso da europa na população mundial diminuirá drasticamente para cerca de um terço do que detém agora (15%).

Provavelmente as asiáticas vão começar a engordar. O que também não é de excluir dado o aumento do nível de vida a que assistiremos naquele canto do mundo nas próximas décadas.

1 comentário:

Dores Correia disse...

Que há estudos para todos os gostos há...
Mas não me parece que todos juntos consigam contrariar aquilo que neste, e noutros blogs de mulheres, se vem evidenciando:
Há que valorizar as condições sociais,(incluindo laborais, culturais, educativas, económicas, etc)das mulheres do seculo XXI, aqui no Alentejo, em Portugal, na Europa (e certamente noutros lugares do mundo). Em nome da demografia, mas principalmente em nome de uma vida mais feliz... afinal o que todos procuramos.