terça-feira, 30 de março de 2010

crónicas de batôn&avental

O plano era fazer uma massa com cogumelos e espargos salteados em alho e azeite. Mas esqueci-me de escaldar os espargos que eram selvagens. Ora TODA A AGENTE SABE QUE OS ESPARGOS SELVAGENS SÃO AMARGOS!!!

o preço das escolhas



Quem tem que abastecer a despensa lá de casa sabe, como eu sei, que é preciso fazer escolhas sempre que nos passeamos pelos corredores dos supermercados.

A presença de ovos de produção biológica ou de galinhas de campo é relativamente recente nas prateleiras dos supermercados.

Grande parte dos ovos que comemos são produzidos em regime intensivo e em sistema de bateria: uma galinha poedeira passa a sua vida numa gaiola mais pequena do que uma folha de papel A4. Impressiona.

Existe agora uma directiva da CE que pretende acabar com este tipo de produção em 2012 mas que tem encontrado todo o tipo de resistência por parte dos produtores. Não admira.



(foto da net)



Sempre que encontro ovos com outra origem compro. Mesmo quando uma simples meia duzia destes ovos custa tanto como duzia e meia dos outros. A ideia é deixar de consumir os ovos de produção em bateria. (Idealmente teria as minhas próprias galinhas mas pronto, ainda não chegámos aí. )




É preciso fazer opções.

segunda-feira, 29 de março de 2010

a igreja de hoje

Enterrar a cabeça na areia e manter-se alheio aos "murmúrios da opinião dominante". O que é novo aqui e hoje?

Vergonhosas as explicações que os representantes da igreja têm dado, ao longo dos últimos dias, acerca dos casos de abuso de menores (em alguns casos deficientes) que têm vindo a lume. Pedir desculpa nesta altura acrescenta o quê exactamente? Não cabe aos chefes da igreja exigir punição para os (seus) criminosos que molestam crianças?
Encarar o assunto como se de um simples assunto doméstico se tratasse, argumentando que "roupa suja se lava em casa", é inaceitável. Imperdoável.

O resultado deste tipo de atitudes só pode ser a inexorável perda de influência no mundo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

na mina de S. Domingos



Adicionar imagemNem tudo o que sobra das grandes explorações mineiras é mau. As marcas estão lá, por toda a parte, o trabalho de recuperação e aproveitamento é sempre mais lento do que as populações gostariam mas, mesmo assim, há coisas boas que se vão fazendo.
O pior mesmo é esta incapacidade de funcionar para os outros: uma grande exposição fechada ao domingo, a casa do mineiro e todas as outras pequenas estruturas de apoio tudo fechado. Parece que é uma chatice trabalhar ao fim-de-semana e a malta não está para isso. Enfim...

sábado, 20 de março de 2010

novas

Com o rigor que se impõe (em tempos de PEC) a Primavera chega hoje às 17h32.











Até assusta: shuif!!!!

sexta-feira, 19 de março de 2010

outro tipo de bullying já agora

Sonho com o dia em que algum político considere este ponto de vista e proponha legislação consonante:
a partir de agora deverá ser incluída, na definição de bullying, a violência exercida pela verborreia inconsequente e palerma a que os nossos políticos sujeitam o povo protuguês. considero que isto também é um tipo de violência, exercida CONTINUADAMENTE (AO LONGO DE DÉCADAS!!!) sobre nós, pobres cidadãos indefesos que, ainda por cima, temos memória de peixe e, por conseguinte, já não nos lembramos dos atentados digamos de um Durão Barroso, ou de um Pedro Santana Lopes ou mesmo de um tal José Socrates. Alguém que trate já de formar as respectivas comissões e dispsitivos que sinalizem e encaminhem todas estas victimas.


Ainda esta noite o assalto foi retumbante: Jaime Gama teimou com o Secretário de Estado da Educação que não lhe daria a palavra enquanto o incauto não atinasse com a fórmula "sr. presidente, srs deputados" para se dirigir à Assembleia. Mesmo que fosse para participar na discussão do dia: a violência e o Estatuto do Estudante. Assuntos de somenos importancia já que o que é mesmo fundamental é usar a fórmula correcta! Ainda bem que temos estes guardiães da essencia da vida!

essa modernidade que é o bullying

Assistir ao triste espectáculo de uma professora, que em directo para país ver, assume a sua incapacidade em lidar com as crianças que tem na sala é deprimente. Se se encontrava num tal estado de incapacidade há muito que deveria ter-se retirado. O que estaria lá a fazer a incompetente da mulher???
E depois há esta maravilha das tecnologias, que permite dar visibilidade a um fenómeno que sempre existiu na escola e que mais não é, afinal, do que uma manifestação gritante da falta de meios, de profissionais e de preparação adequada daqueles que trabalham na escola. Incluindo os pais!

Porém constatar ano após ano, ministro após ministro, que o nosso sistema de educação continua entregue aos bichos e às mais variadas experiências é, isto sim, motivo de alarme social. Arre!

sexta-feira, 12 de março de 2010

36

Não tarda muito estou a entrar nos "enta". Como diz a minha amiga Dores, é um caminho fantástico e isto é sempre a melhorar! Creio firmemente nisto e adoptei-o como principio de vida.

terça-feira, 9 de março de 2010

pão&cravos




Há qualquer coisa de surpreendente nos ciclos da natureza: indiferentes à chuva e ao frio as plantas teimam em brotar. O jasmim do quintal está cheio de botões mas, se o sol da primavera não chegar no seu tempo, não poderei usufruir das suas flores perfumadas.

No final da tarde deixei a maquina do pão a amassar enquanto me dedicava a outras coisas. Depois retirei a massa e moldei bolinhas de centeio que levei ao forno. Ficaram umas lindonas. Amanhã o miúdo trata-lhes da saúde...

histórias de mulheres

É mais nova do que eu. O corpo desenha-se-lhe em gorduras e na postura incorrecta forjada nos trabalhos pesados que sempre fez.
Não tem dentes. O olhar baixo e envergonhado, a voz quase, quase inaudível, as mãos rudes arengam qualquer coisa difícil de descodificar.
Quando era ainda mais nova saiu da sua terra para casar, com o primeiro que lhe bateu as pestanas, emprenhou, pariu dois filhos e veio acantonar-se numa outra terra, distante e estranha, na casa dos sogros onde é sempre a última a falar. Quando a conheci deparou-se-nos uma coisita para resolver: ela não tinha conta em seu nome, todo o dinheiro da família estava no banco em nome do marido e da sogra, os únicos com poder para usar dinheiro e movimentar contas.
Alguns dias depois sempre conseguiu ter uma conta em seu nome, como segunda titular é certo, para receber por ali uma certa quantia relativa a uma bolsa de formação que ganha cumprindo religiosamente um horário. Não é ela que gere aquele dinheiro. Não é ela que decide. Ainda que seja em seu nome que aquela quantia fica disponível.





De modo que o tão falado dia 8 passou-me ao lado. Durante o dia chegaram uma série de mensagens que fui apagando quase sem ler. Recebi flores em dois ou três sítios. Não as deitei fora que eu gosto de flores e a razão porque mas dão é coisa que não me tira o sono.

quinta-feira, 4 de março de 2010

coisas de gaja



este ano os vestidos da lanidor são giros, giros, giros.

aqui para uma espreitadela de inspiração.

quarta-feira, 3 de março de 2010

horários trocados

Lanche ajantarado às 5 e tal da tarde: sumo de laranja e uma fatia de tarte que acabei de tirar do forno e que vai ser o jantar dos homens. Tem tão bom aspecto e está tão boa que só não a levo comigo porque não me cabe no bolso. Bróculos e gorgonzolla é a combinação maravilha.

rótulos e armadilhas




ontem à noite, filmava eu uma simulação pedagógica que versava sobre o processo de fabrico do queijo serpa (óh delícia das delícias!!!), quando (óh horror dos horrores!) oiço dizer que o queijo fresco pode ser feito com cardo, o processo tradicional, ou coalho animal - uma coisa nojenta que eu passo a descrever: matam-se cabritos e borregos bébés para extrair do seu estômago uma pasta (provavelmente os ácidos ou alguma coisa do género) que coalha o leite mais depressa
e em maior quantidade. Não sei pormenores - que a minha mente ficou em estado de choque e acho que deixei de ouvir. Só sei que voltei para casa num susto, de que só me livrei quando inspeccionei o rótulo de um queijo fresco que ainda estava no frigorífico e que, afinal, se revelou o certo ou seja coalhado com cardo. ai senhores que alívio!

portanto é passar a incluir mais esta informação na lista das coisas proíbidas a trazer para casa. ufa!

áh sim e parece que ponderam vir algum dia a substituir o cardo por essa coisa de origem animal no fabrico do queijo serpa. vou já avisando que sou contra. e que deixarei de comprar! e que espalharei esta informação aos quatro ventos.






It's raining again!

e os supertramp já fazem todo o sentido