quinta-feira, 31 de março de 2011
e não chegará já?
só encontro uma palavra para a sucessão de acontecimentos que varreu portugal nos últimos dias: inacreditável. arrastados para umas eleições que só os partidos desejam, convencidos que estão que podem pontuar à custa da crise, do governo incompetente que nos ajudou a afundar e sabe-se lá mais com o quê. o vazio que se instala, os lideres políticos sem convicção, sem pingo de ideia, sem alma, um presidente da republica que se emaranha num discurso institucionalista, oco, distante de tudo e de todos. se eu fosse militante de um partido - coisa que nunca poderei vir a ser dada a minha natureza, escolheria deixar de o ser. entregaria o meu cartão em sinal de protesto, escreveria um comunicado em letras garrafais para dizer que este partido não me representa. incitaria todos a fazer o mesmo. creio que é uma maneira de dizer aos partidos e aos seus lideres que se atinem, que tomem atenção ao povo, que isto já foi longe de mais. ENTREGUEM OS VOSSOS CARTÕES, FAÇAM ALGUMA COISA! apetece dizer.
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
como se dobra um povo
todos os dias ouço alguém dizer que não quer eleições. porque são caras, porque não têm por onde escolher, porque - dizem, não querem ficar pior.
há um certo ar de desalento, uma falta de esperança que se apodera da conversas, uma espécie de medo que tolhe os sorrisos e a piadola habitual.
de um dia para o outro ficou muito claro que não se pode confiar nesta gente que anda lá pelos partidos. que nem um só colocou o interesse do país acima do interesse do seu próprio partido. até os militantes mais fieis andam de orelha murcha.
e a tal da geração "à rasca" o que fará agora, subitamente chamada a escolher os lideres e o destino do país para os próximos anos? deixará de culpar as outras pelas escolhas que os precederam? embarcará nos mesmos esquemas, nas mesmas opções de sempre?
e quem terá a ousadia de dizer "basta"? quem dirá aos partidos e aos lideres e aos poderes que nos representam "- agora somos nós que escolhemos. é tempo de saírem senhores, que nós decidiremos quem nos governará nos próximos tempos."
há um certo ar de desalento, uma falta de esperança que se apodera da conversas, uma espécie de medo que tolhe os sorrisos e a piadola habitual.
de um dia para o outro ficou muito claro que não se pode confiar nesta gente que anda lá pelos partidos. que nem um só colocou o interesse do país acima do interesse do seu próprio partido. até os militantes mais fieis andam de orelha murcha.
e a tal da geração "à rasca" o que fará agora, subitamente chamada a escolher os lideres e o destino do país para os próximos anos? deixará de culpar as outras pelas escolhas que os precederam? embarcará nos mesmos esquemas, nas mesmas opções de sempre?
e quem terá a ousadia de dizer "basta"? quem dirá aos partidos e aos lideres e aos poderes que nos representam "- agora somos nós que escolhemos. é tempo de saírem senhores, que nós decidiremos quem nos governará nos próximos tempos."
o que mais nos espera...
raios me partam!, o Paços a explicar ao povito que vai apresentar um projecto para 8 anos! 8 anos disto senhores!
e a sobranceria ainda lhe chega para pedir maioria! arre!
e a sobranceria ainda lhe chega para pedir maioria! arre!
segunda-feira, 21 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
15 de Março
Hoje é o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor.
Eu acredito que o consumidor esclarecido pode, de facto, mudar muita coisa na nossa sociedade. E mais, estou firmemente convencida que as pequenas acções do dia-a-dia - as tais que não têm a cobertura mediática nem a simpatia dos shares, é que vão romper com este modelo de sociedade, com esta ordem sufocante em que nos deixamos enredar.
A forma como escolhemos gastar o nosso dinheiro (pouco ou muito não interessa), como fazemos valer os nossos direitos, como privilegiamos uma empresa com boas praticas, como lidamos com a publicidade enganosa, tudo isso define a maneira como queremos ser tratados. Não é o consumo em si que interessa mas a maneira como o fazemos.
quinta-feira, 10 de março de 2011
respigar
para encerrar o assunto ali de baixo sobre esta coisa das gerações que no fundo todos devemos a Vicente Jorge Silva e não a Pacheco Pereira (mas até podia ter sido) sobre o qual tanta coisa e tão certeira tem sido escrita. revejo-me nas palavras da Inês, da maepreocupada e da rita só para nomear algumas mulheres sábias e inspiradas que, de certeza, estão na casa dos 30.
terça-feira, 8 de março de 2011
pois se ele existe
sexta-feira, 4 de março de 2011
e o rabinho lavado com agua de rosas também???
a minha paciência para este assunto dos jovens licenciados e desempregados esgotou-se hoje de manhã ao ouvir o Júlio Machado Vaz e a Inês Menezes naquele programita da manhã que já tem barbas. os dois muito condoídos, com a conversa habitual sobre os coitadinhos e infelizes que são os jovens portugueses que não têm emprego digno, que não recebem um salário a condizer com os anos de estudo, que adiam a família, a autonomia enfim...a vida e que assim Portugal se tornou num país triste porque já nem sonha.
eu cá acho que vai sendo tempo de ajustar as expectativas: alguém que diga aos meninos que terminam a licenciatura que isso não os habilita para mais nada que não seja ganhar experiência, trabalhar duramente, continuar a aprender e fazer-se à vida. quem é que no seu perfeito juízo acha que um jovem licenciado está apto para assumir responsabilidade por pessoas, por processos, por produtos, lideranças de equipas, ser técnico superior, por e dispor sem que alguém o/a vigie de muito perto?
ora bem, trabalhar em funções que exigem menos qualificação do que aquela que se tem não é nenhum drama. aliás, devia ser obrigatório!
a formação superior digam-lhes, vá lá, é um investimento a médio, longo prazo porque aumenta as probabilidades de chegar mais alto na carreira mas, no curto prazo não é garantia de nada. nem tem que ser pelo amor de deus!
os meninos que levantem os rabinhos das cadeiras e que vão ser caixas de super mercado, administrativos, taxistas, empregados de limpeza. os meninos que aprendam a lidar com pessoas, a resolver problemas, a viver com pouco e, pode ser, pode ser que um dia sejam técnicos, gestores, quem sabe políticos, criteriosos nas suas decisões, atentos, éticos e extremamente responsáveis.
agora-acabem-lá-com-as-lamurias-que-já-não-há-pachorra!
eu cá acho que vai sendo tempo de ajustar as expectativas: alguém que diga aos meninos que terminam a licenciatura que isso não os habilita para mais nada que não seja ganhar experiência, trabalhar duramente, continuar a aprender e fazer-se à vida. quem é que no seu perfeito juízo acha que um jovem licenciado está apto para assumir responsabilidade por pessoas, por processos, por produtos, lideranças de equipas, ser técnico superior, por e dispor sem que alguém o/a vigie de muito perto?
ora bem, trabalhar em funções que exigem menos qualificação do que aquela que se tem não é nenhum drama. aliás, devia ser obrigatório!
a formação superior digam-lhes, vá lá, é um investimento a médio, longo prazo porque aumenta as probabilidades de chegar mais alto na carreira mas, no curto prazo não é garantia de nada. nem tem que ser pelo amor de deus!
os meninos que levantem os rabinhos das cadeiras e que vão ser caixas de super mercado, administrativos, taxistas, empregados de limpeza. os meninos que aprendam a lidar com pessoas, a resolver problemas, a viver com pouco e, pode ser, pode ser que um dia sejam técnicos, gestores, quem sabe políticos, criteriosos nas suas decisões, atentos, éticos e extremamente responsáveis.
agora-acabem-lá-com-as-lamurias-que-já-não-há-pachorra!
quarta-feira, 2 de março de 2011
Há muito que isto não acontecia mas por uma vez concordo com Socrates: portugal tem que resolver os seus assuntos sozinho.
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