os médicos entre eles

Ontem voltamos ao otorrino para ver se a otite está mesmo a sarar. Que sim, diz ele, depois de espreitar lá para dentro com aqueles "funis" pequeninos, de aspirar qualquer coisita por ali e de fazer um comentário jocoso a propósito da "força das mães a segurar os filhos que é sempre extraordinária". Só um bom bocado depois é que percebi que estava a parodiar a cena em que nos mandam segurar os putos,ponha o braço assim a a perna assado, e nós os deixamos escorregar porque achamos sempre que os estamos a apertar mais do que eles gostam. Enfim, comédias à parte saímos dali descansados.
Depois encontramos a médica dele no corredor e pusemo-la ao corrente das nossas últimas andanças. Ía fazer a noite na urgência mas mandou-nos entrar e que fez ela?! Esteve outra vez a ver o ouvido do miudo - disse-me que para ter termo de comparação para a próxima sexta-feira, altura em que quer voltar a vê-lo.
Isto deixa-me mais descansada?
Não sei que pensar porque a primeira ideia que me ocorreu é que os médicos não confiam no trabalho uns dos outros. À semelhança do que acontece com todos os outros profissionais em Portugal. Sintomático, não é?