terça-feira, 24 de setembro de 2013

Em tempo de autarquicas


A quantidade de lixo que polui as nossas cidades atinge proporções pornográficas: cartazes, outdoors, desdobráveis de todo o tipo, brindes, carros com altifalantes e mais uma parafernália de quejandos que não esclarecem em nada o cidadão, não acrescentam nada mas antes indignam quem se vê em dificuldades para comprar bens de primeira necessidade como um pacote de leite, um pão ou os medicamentos de que tanto precisa.
Terão os partidos políticos, os órgãos de poder, a própria comunicação social chegado a um estado de divorcio tal com a realidade, que continuam a alimentar este monstro sem que nada lhes sacuda a consciência?
Deixaremos nós, mais uma vez, que tudo se passe exactissimamente da forma como se tem passado, sem que uma palha se levante, um grito se faça ouvir, um não redondo, claro, audível ecoe por esse país fora?

1 comentário:

kuka disse...

Claro que deixaremos! As coisas vão passar-se exactamente da mesma forma que nas anteriores! Com mais ou menos abstenções, mas fica tudo na mesma. Somos um povo masoquista!