sábado, 31 de dezembro de 2011

chegados a esta hora

aqui fica, não em jeito de promessa mas de um objectivo a cumprir: 2012 tem que ser um ano extraordinário!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

uma boa tradição

pode dizer-se que estamos em plena época de exagero cá por casa, tal foi a quantidade de fritos, chocolates, doces, frutos secos, pratos e pratinhos que se comeu (e continua a comer). diz que tenho desculpa mas não é bem verdade.
falta ainda experimentar uma receita de bolo-rei na maquina do pão - a testar amanhã ou depois e os sonhos de abóbora (uma receita que me deram). hoje li um texto muito interessante sobre este sentimento que nos faz correr no natal e não posso estar mais de acordo: Jingle bells, suckers! no ardeu-padaria. Para mim, pelo menos a caricatura assenta como uma luva.

Penso que foi Guiddens quem escreveu, em tempos, algo sobre a tradição procurando explicar como isto das tradições é muito relativo e que, a maioria, são habitos adquiridos após a revolução industrial. Isto é, habitos de uma sociedade moderna, automatizada, produtora de quantidades e de padrões e, por isso mesmo, estimulando o consumo. Claro que sim. O sociólogo tem toda a razão embora não me faça diferença nenhuma perpetuar uma tradição com poucos anos e até iniciar as minhas próprias tradições.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Bom Natal! Boas Festas







Aqui ficam os meus desejos de uma boa quadra natalícia para todos! Sejam felizes, comam muitos docinhos, bebam alguma coisa boa, e convivam muito com os que amam.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

quase natal

toda a gente se queixa da falta de espírito natalício este ano: que a coisa não está para grandes festas, que andamos todos desanimados, que é preciso "cortar" nas prendas, etc, etc.
não sinto nada disso. claro que cá em casa sofremos, como toda a gente, os efeitos da crise e racionamos prendas e mais alguns gastos.
mas perder a parte boa desta época do ano só porque não podemos comprar mais coisas???

a benção da falta de memória

estava a caminho de uma daquelas loja de coisas boas, onde tinha encomendado azevias de grão e de batata doce - sim é tempo do pecado da gula!
mesmo à porta encontrei a minha amiga F acabadinha de sair do infantário com a princesa R e um rol de queixas para desfiar. ora a pequenita decidiu fazer uso da única coisa que controla para chatear os adultos e vai daí voltou a fazer os chichis indisciplinadamente recusando terminantemente despachar o assunto nas horas que lhe destinam para o assunto e, pelo contrario, fazendo-o quando e onde lhe apetece. e pior é que este acto de rebeldia está a deixar toda a gente louca, incluindo a mãe que, no final do dia, é presenteada com duas mudas de roupa para lavar.

quando regressei a casa comentei o assunto com o pai cá de casa e o que obtive como resposta? - "nós tivemos sorte que o pequeno portou-se bem nesta parte do desfralde".
e é aqui que dou graças pelos efeitos da memória selectiva, ou pela ausencia total da dita, que nos permite seguir em frente e esquecer as partes piores. ufa!

assim passo à segunda ronda quaaaaaaaaaaase despreocupada.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

uma cor assim





























os casacos são de DVF, o conjunto feliz de preto, branco e vermelho de bcbgmaxazria, e o vestididnho de CH (gostaria de um vermelho mais vermelho e não tanto do laranja), colecções deste inverno.







gosto especialmente do vermelho, uma cor que não é a minha mas que me atrai.






segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

mais do mesmo

e já que estou com a mão na massa: liguei para o hospital para confirmar se o resultado da amniocentese já tinha chegado, por indicação das pessoas que ma fizeram. e nada, que houve uns feriados pelo meio e as coisas atrasaram-se. que mais vale ligar só lá para o final da semana.

caramba nem todo o espírito natalício do momento pode poupar-me a tamanha irritação!

mas afinal porque é que estas coisas me chateiam tanto ou vai mas é buscar o aspirador

Este texto podia ser sobre uma das causas do nosso subdesenvolvimento endémico, sobre porque é que os nossos empresários (uma grande parte) não aguentam a concorrência de uma simples lojeca de tarecos chineses ou até sobre as vantagens desse diabo que é o mercado livre.
Mas é apenas sobre um episódio doméstico, uma coisa banal como é a cama do pequeno precisar de um arranjo, ter-se chamado o carpinteiro e eu ter ficado um dia inteiro à mercê desta incrível criatura. Veio no final da manhã, entrou-me pela casa sem cerimónias nem cuidados - qualquer pequeno gesto como limpar as botas molhadas e sujas ter-me-ia deixado satisfeita, que eu sou uma rapariga fácil de contentar mas, tais preocupações, estavam longe do seu espírito ocupado.
Inspeccionou a cama, teceu uns comentários e depois espalhou tudo pelo quarto do miúdo: colchão, estrado, etc, etc. Quando finalmente concluiu que era melhor arranjar a cama ali mesmo perguntou-me se ia precisar dela esta noite. Sem perceber exactamente a sua intenção disse-lhe que sim, que o miúdo dorme ali e precisaríamos do quarto. Depois corrigi e expliquei-lhe que o colchão bastaria se ele precisasse de levar a cama mas desisti de ter boa vontade quando finalmente lhe percebi as intenções. O sr. carpinteiro congeminava na sua cabeça sobre se iria fazer um outro trabalhinho que prometera e deixar este trabalho para terça-feira ou se viria de tarde acabá-lo.
Expliquei-lhe, já com cara de poucos amigos, que um quarto naquelas condições não é o lugar mais seguro para uma criança ele acedeu e prometeu-me que iria fazer tudo para voltar à tarde: "às 2h30 pode ser?" Ainda teve tempo para corrigir um problema com a porta de entrada que retirou do sítio, apoiou sem nenhum tipo de protecção e limou. Limar não é o termo mas esteve ali a fazer lixo e barulho com aquelas maquinas de cortar. Colocou a porta esfolada no sitio e foi-se embora.
Voltou à hora prometida com os mesmos modos.

Eu gostaria mesmo era de ter opção e de não ter que voltar a chamar este senhor nem para pregar uma tabuinha que fosse. Infelizmente não há concorrência, não há brio profissional e eu acabarei a tarde a limpar o pó e todo o lixo que este sr. profissional tiver feito na minha casa. E depois disso terei que voltar a limpar as pegadas que marcaram o chão na entrada, pela segunda vez. E ainda vou ter que lhe agradecer pela sua disponibilidade já que, diz ele, até ao final do mês já não tem tempo para mais nada.

Não me cabe na cabeça que todos estes profissionais que entram nas casas das pessoas para trabalhar (electricista, carpinteiros, pintores, pedreiros e tantos outros) não tenham o mínimo de consciência sobre o que é respeitar o espaço dos outros e não limpem a porcaria que fazem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

nestes dias em que o fim de ano se aproxima

o casal merkosy prepara-se, mais uma vez, para impor as suas vontades à europa e é confrangedor assistir à vassalagem que os restantes países prestam a estes ditadores modernos. há dias em que tenho vergonha de ser representada por esta gente (as amebas que elegemos), em que me dói a falta de brio, de orgulho e de visão. há dias em que me parece impossível que os países mais pequenos não se aliem para criar um outro equilíbrio na UE. até porque há vozes que vão balbuciando alguma coisa nesse sentido.

entretanto a imprensa nacional e os comentadores da praxe entretêm-se a vociferar contra um comentário que Sócrates terá feito numa qualquer "conversa de café" acerca da eternidade das dividas soberanas. nenhum de nós gostará de ouvir falar com tanta displicência da dívida, mesmo quando todos vivemos endividados até ao tutano.

cá por casa já é natal, já saíu a primeira rodada de rabanadas para um almoço de família, a árvore e as criaturas do mundo do fantástico animam a nossa cozinha e ontem comprei as primeiras prendas. o migas (o cão a pilhas cá de casa) levou uma pancada de um carro num qualquer passeio de fim de tarde mas comprovou-se que não há fracturas. entretanto conseguiu provar-nos que consegue correr tão depressa com 3 patas como com 4 em especial quando se trata de escapar do quintal, assim que apanha o portão aberto.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

há seis anos

no natal de 2005 estava gravida. tinha mais um mês de gestação mas o meu corpo estava menos gravido do que agora (em tamanho, em sensibilidade, em tudo). incrível! pode dar-se o caso de estar apenas mais gorda, claro.
a minha barriga tem, às 16 semanas, o tamanho que tinha, da 1ª vez, para aí às 20.
mas há também este pormenor da magia indescritível que é ter uma vida a crescer dentro de nós e que se sobrepõe a todos os medos, que anula todas as dúvidas. e que acaba por ser um pormenor e tanto!
ora eu quero permanecer uma criatura racional, ponderada e ser capaz de tomar as decisões que houver a tomar. porém, o vendaval de emoções, a tempestade hormonal que se desencadeia dentro de mim, anula todos os meus esforços. talvez seja pelo melhor, não sei. ainda falta uma semana e tal para chegarem os resultados da amniocentese e eu só já consigo pensar na fase seguinte. em corderosa, a cor mais pirosona que pode existir à face da terra!