sábado, 30 de outubro de 2010

trapos & assim


e pronto lá dou por mim a detestar - mais uma vez, as tendências para ou da (?) época. embirro à seria com os botins, acho aquelas botas peludas o cúmulo do mau gosto e não me sinto minimamente inspirada por aquelas botas que galgam o joelho.


as marcas portuguesas salvam o inverno e nunca é de mais divulgar o que me parece ser um trabalho de bom gosto:


da FLY (gostava mais sem as fivelas)











e da DKODE


gosto dos 3 pares. não sei porquê mas dou por mim a escolher sempre castanho.

quase a terminar o mês

foi numa destas manhãs, em tudo igual a todas as manhãs das últimas semanas que saímos, eu sozinha num carro e eles os dois no outro, rumo a destinos diferentes ainda que todos atrasados, (mentira que o pequeno ainda não tem estas limitações) que o ouvi assim à queima-roupa:
- se isto é assim agora não sei como vamos ter tempo para cuidar das batatas!
- quais batatas?!, arfei, pensando lá no intimo que a coisa estava bem pior do que parecia. pois se nem me lembrava das batatas...
- as batatas quer dizer, a horta, o jardim da casa nova!
não sei se praguejei. se fosse agora tinha dito a asneira mais cabeluda que me tivesse ocorrido que isto de as manhãs encolherem quando mais precisamos delas não é coisa que se faça a ninguém.

bem, a propósito de coisa nenhuma: fica aqui a nota, para me lembrar lá mais para a frente, que foi neste dia que Socrates e Paços Coelho finalmente fizeram o que tinha que ser feito. neste dia ficamos a saber que vai haver orçamento e que os putos mimados lá chegaram a acordo. que coisa triste quando os lideres que nos governam colocam a negociata partidária acima dos interesses do país.
quando é que nos decidiremos a ser mais exigentes com toda esta gente que elegemos de 4 em 4 anos?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010


é quando começam a escapar-se-nos do colo que precisamos de resistir à tentação de lhes fechar os braços em volta. é preciso deixá-los ir. mesmo que isso nos doa por dentro.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ventilan&Cª

Cá em casa somos utentes do Serviço Nacional de Saúde. Se tem problemas de funcionamento? Tem sim senhora. Se tem falta de médicos? Tem. Se tem, ou não tem, resposta a todas as solicitações dos nossos presados concidadãos? Acredito que sim. Nós não temos razão de queixa.
E acredito piamente que deixar cair o SNS será um tremendo disparate que as gerações vindouras pagarão indefinidamente. Mas os nossos partidos políticos gostam de o usar como arma de arremeço.

Ontem, depois de uma consulta na urgência pediatrica, da qual regressamos já perto da meia noite, constatei (outra vez) que há serviço publico de muita qualidade. Há profissionais dedicados, competentes e comprometidos com a causa. A medica do nosso pequeno-mais-que-tudo é uma dessas.
Tem mau feitio, é verdade. Mas ouviu, auscultou, revirou, despiu, espreitou, palpou, acompanhou-o nos aerossóis, foi com ele lavar as mãos, despediu-se dele à porta pedindo-lhe um abraço que o reguila não quis retribuir. Para meu desconsolo.

De modo que, nas andanças do dia-a-dia, as querelas em que os nossos lideres partidários e outros se envolvem contam muito pouco. Infelizmente. Não porque a política não seja importante. Não porque as decisões não nos afetem mas, tão simplesmente, porque aquela gente vive numa outra realidade que não é a da maioria dos portugueses. Decide os destinos da saude sem passar um serão numa urgência pediatrica. E isto meus senhores, isto assim não vai lá!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O final do ano apressa-se em passadas largas e dias demasiado preenchidos.

De vez em quando um pormenor faz-me descer à terra: é preciso repor o stock de calças para o mais pequeno (que as que tem vão ficando curtas), comprar botas, camisolas quentinhas. É preciso que nos preparemos para o inverno, que estejamos disponíveis - que a estação fria é exigente cá em casa.



Neste fim-de-semana fizemos marmelada e geleia. Vasculhei na minha memória à procura de um certo modo de fazer a geleia. Não tinha bem a certeza mas, no final da noite tive uma surpresa de cor vermelho-escuro, doce e gelatinosa. Uma ma-ra-vi-lha! Tal e qual como me lembrava dela!
E fiquei retemperada para mais uma semana de doidos que aí vem.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

palmas para a diplomacia portuguesa

que assegurou um lugar (não permanente) no Conselho de Segurança da ONU. recordemos que, na corrida, também estavam o Canadá e a Alemanha.

La stupenda

Que os druídas a acompanhem

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Tia Julia

Que nobel bem entregue pá. Acontece-me a feliz coincidencia de ainda ter muito para ler do que Mario Vargas Llosa escreveu mas de ter gostado imenso de tudo o que já li.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

destes dias

Tive hoje o enorme privilegio de ver um auditório cheio de jovens rebeldes levantar-se e cantar o hino! Que coisa memorável! E isto sem referir o excelente trabalho multimédia que fizeram sobre a república. Estou deveras surpreendida.

Mais coisas boas dos últimos dias: a sopa deliciosa de beldroegas e queijo fresco que a M me trouxe ao sítio onde estava a trabalhar depois de me ter ouvido comentar que gosto muito da dita. Comi de pé e tudo mas estava tão boa!

O pior é mesmo chegar a casa já depois das onze e não puder deitar o pequeno. Tenho que resistir ferozmente à tentação de o acordar e brincar um bocadinho com ele.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

publique-se!

A ameaça de uma tempestade abateu-se sobre os dias calmos desta mulher extraordinária que tenho o privilégio de conhecer. e de quem gosto muito. (e se é fácil gostar dela senhores!)

e, perante esse complot ignóbil, escuro, como escuros são os corredores de certas cátedras neste país, esta mulher permaneceu calma, vertical, crente numa saída razoável.

a história, que eu vi repetir-se algumas vezes enquanto eu própria frequentei aquela universidade, conta-se em meia dúzia de palavras: um galo novo à procura de lugar e um outro, velho e vaidoso, seguro do seu. nesta disputa só há um problema: é que normalmente as vitimas são os alunos incautos , candidatos ao reconhecimento do mérito e do valor do seu trabalho. na maioria das vezes os pobres nem se apercebem que, naquele momento, discute-se tudo menos o conteúdo da sua tese.

que esta é a historia de uma tese de mestrado, arguida por um burgesso (porque hay que tenerlos CJ!), defendida com garra pela única heroína daquele episódio académico triste e que ainda vai dar muito que falar.
a história confirma-nos isto mesmo: quem ousa ir mais além às vezes tem que se bater com a inercia, com o conservadorismo, com os corredores cinzentos dos feudos que estão, há demasiado tempo, instalados na universidade portuguesa.

e por isso hoje é importante que se diga: a sociedade civil tem o direito e o dever de saber o que se passa nas suas universidades e de questionar a sua conduta.

sábado, 2 de outubro de 2010

regressos



regressamos ao fluviario com o miudo.
descobrimos uma raia simpática que gosta de se meter com os visitantes. imagine-se que gosta de festas e tudo. a sério!!!
o restaurante não se recomenda, segundo a opinião do meu consorte, que refilou desde a 1ª garfada: os secretos que mais pareciam uma pilha de sal, as migas de espargos que tinham vinagre a mais e a carne do alguidar pouco temperada. não sei o que lhe deu.
o mês de Setembro passou a correr.
acho que nunca tinha estado tanto tempo sem dizer nada aqui no blogue. credo!