terça-feira, 9 de dezembro de 2008

quem paga a incompetência?

Diz-nos a imprensa que Vitor Constâncio é o 3º governador de um banco central mais bem pago no mundo.
Ora eu que até acho que os bons profissionais devem ser bem pagos pergunto-me: que fez este senhor ultimamente para merecer este salário principesco?

Vale a pena relembrar o caso BPN? E o do Banco Privado Português?

E porque teima o governo em apoiar um sector que no 1º semestre do ano teve mais de mil milhões de lucros? E ainda por cima com o nosso dinheiro? Não devíamos poder dizer alguma coisa sobre isto? EU NUNCA PASSEI UM CHEQUE EM BRANCO AO ENG. JOSÉ SOCRATES!

4 comentários:

Anónimo disse...

Pois é! É muito por responsabilidade de "artistas" como este(s)que as coisas estão como estão, cá e lá...
É tudo gente competente apesar de raramente acertar uma... que vive noutro mundo, tão distante do real que não acerta com este.
A coberto da "credibilidade", da "estabilidade", da "confiança" colocam uma manto sobre o que realmente se passa, protegendo sempre os mesmos...
Este e tal como o ministro das Finanças garantiram que no caso do BPP a garantia do Estado não poderia ultrapassar os 45 milhões para, uns dias depois, justificarem a garantia de 450 milhões com os bens do banco que valerão mais de 600 milhões. Se é assim porque precisam os bancos que emprestam os 450 de garantias do Estado?! - ainda por cima querem fazer-nos parvos...

Rita Camões disse...

Socorro, a verdade é que quando nos pomos a matutar e a juntar peças ficamos cá com uma dor de estomâgo.

Beijocas grandes para ti e para o cachopinho

Anónimo disse...

Só ainda não compreendo uma coisa: como é que com um país visivelmente incomodado com tais opções e estratégias, as sondagens continuam a apontar para maiorias simples ou absolutas do PS? Não há alternativas? Nestas coisas, como no resto da vida, só não há alternativa quando não a queremos ter. Dores

Anónimo disse...

Ainda estamos muito longe das "horas das grandes decisões". As sondagens a esta distância são ainda muito falíveis.
A questão da alternativa à direita não se pôe porque o seu espaço foi usurpado por este governo, como logo no seu início a actual presidente do PSD referiu.
À esquerda talvez vá avançando mais do que muitas vezes parece, não tanto por vontade dos partidos mas mais das pessoas e movimentos que se vão dinamizando. Parece-me existir, hoje mais do que nunca, a consciência da sua necessidade.