coisas dele

mania de tirar os sapatos e as meias. e como o "dá" lhe serve para tudo primeiro estende o pé para mim e pede "dá" que traduzido quer dizer: desaperta-me o sapato. Depois tira o sapato e a meia numa tal festa que até dá vontade de rir.

pior mesmo é quando se está com pressa e lhe dá para repetir a graça...

nã, nã...naaaão

- anda cá mudar a fralda! (o pai para ele)
- nã, nã - e desata a correr e a bater os pés.

bah

eu não quero parecer mal agradecida. juro que não. mas o que é que se faz quando uma senhora, que até gosta muito do miudo, vem toda preocupada mostrar-me a prenda que lhe comprou para os anos - para confirmar se serve - e a coisa é do pior mau gosto possível?!

a minha vontade foi dizer-lhe logo que aquilo não lhe serve. mas...serve. e ela convencida que é uma "toilette" do mais moderno...

ora bolas...

as preocupações do pai

hoje de manhã:

- há bocado dei uma palmadita na mão ao João e ele ficou sentido...- dito pelo pai com ar preocupado. E depois para ele:- mas o João fez maldades, não foi? e para mim - não notaste que ele estava muito sossegado quando lhe arranjaste a fralda?

- ?!? não notei nada. ele virou-se e fugiu trinta vezes como faz sempre, antes que eu consiga fazer o que quer que seja.

detector de novidades

há qualquer coisa de incrível na memória dos miudos. O João percebe imediatamente as novidades e fica muito atento a olhar para as coisas. Entre "áh" e óh!" vai apontando até que lhe lhe explico o que se está a passar. Um tapete que muda de sítio, uns sapatos , uma swet ou camisa novos são pretexto para grandes exibições. É tão giro vê-lo a exibir uns sapatos novos: chega-se ao pé das pessoas (o 1º é sempre o pai), puxa as calças, levanta o pé e exige atenção e elogios!

viciada

O Zé diz que eu estou viciada em "comprar coisas para o João" e eu concordo que, de facto, não consigo ver uma loja de coisas para bébés sem ficar em estado de alerta.

Mas nem sempre entro...

raio de tempo

(farta da chuva)

rescaldo do fim-de-semana

O pai adoentado com um resfriado que ainda não passou a deixar-se ficar na cama por mais um bocadinho. O filhote, de boa saúde, a aproveitar. E hoje, coisa rara, dormiu até às 11h da manhã!

hortas na cintura dos centros urbanos

são boa ideia. Gostamos da vossa.

do norte

onde passamos o fim-de-semana com a tia P e o tio A

o raio da semana

que até acaba por ser muito mais curta parece que, mesmo assim, não chega ao fim. felizmente temos um fim-de-semana prolongado e vamos passear!

@£§!*?*

Estou farta das-obras-na-casa-ao-lado-da-nossa!
Do barulho às 8h da manhã!, dos tipos que agora invadem o nosso terraço para por andaimes na parede deles. Quando é que isto acabará?!

quase...

a chegar aos 23 meses

sobre o D

enquanto lhe dava de comer perguntei-lhe se tinha gostado da visita do Duarte. Alhi, alhi a apontar para o sítio onde o Duarte se sentou à mesa, e depois a espremer-se todo para me explicar que tinha brincado muito com ele. (suspiro) quando é que este miudo começa a falar decentemente?

comprinhas

as tchirts da chicco são taaaaaaaaaão giras neste verão. hoje comprei duas.

O PI

Cada vez mais o Pi é companhia inseparável do João. Antes esta criaturinha morava na cadeira de comer. Agora acompanha o João nos seus passeios e até dorme na cama dele.

Temos jardineiro

a primavera envergonhada

está a chatear-me deveras. Estou farta da roupa de inverno e a outra ainda é demasiado fresca.
O miudo fez um desenho (um emaranhado de riscos e gatafunhos!!!) que deu à D. Leonor logo de manhã. E ela disse-me que o vai guardar na carteira!

esta foi a segunda festinha de anos

do Duarte, a que o João assistiu. Mas pela 1ª vez participou a sério! Parece que o máximo dos máximos foi o insuflável com bolas. Não queria sair dali tal era a excitação da brincadeira com os outros meninos. Todos muito maiores do que ele e a saltar lá para dentro com a energia de um vulcão!

Eu é que não consegui sair dali não fosse algum cair-lhe em cima...

cheirar as flores

Agora quer sempre cheirar as flores... e o alecrim..e tudo o que está nos vasos...

os desenhos

têm mais graça com canetas ou com marcadores do que com lápis de cera, que aliás parece detestar.

O resultado disto é que me vejo e desejo para tirar nódoas da roupa. Apesar de já ter descoberto um produto que ajuda, ainda passo muito tempo a esfregar, antes de ir para a máquina.

uma e outra e outra vez...

- Não podes subir para aí...

- Nã, com o dedito espetado no ar a dizer que não. Viro costas e lá está ele já a trepar para o banco.

laréu

Estas tirou o pai. Num passeio que deram os dois. Trouxeram-me flores e tudo!!! Uns queridos, os dois. É verdade que o mais pequeno não percebeu logo para que eram as flores que trazia nas mãos. LOL!!!

Deste fim-de-semana-mau-tempo

Descobri o segredo para fazer bolos no forno: ligá-lo antes e deixá-lo aquecer. Até era uma coisa que eu sabia mas, não sei porquê, nunca o tinha feito.
O 1º, há mais ou menos 15 dias, cresceu bem mas ficou demasiado cozido. Na fase final esqueci-me dele enquanto falava ao telefone com a Patrícia. O segundo, que data de ontem apesar de só já restar metade, ficou bom. No ponto.

Vamos a eles!

a montanha vencida!

Antes chegava a casa e dirigia-se imediatamente para o armário da cozinha que lhe reservei. Começava logo a sua tarefa diária de tirar panelas, pedir colher de pau, etc., etc. Agora a primeira coisa que faz, sempre que chega à cozinha, é trepar para cima da mesa.

Ora aqui está uma coisa que não pode ser.

tcharam

a dita! que vai servir para levar para a praia e tudo...

a esfregona

ainda é a sua maior paixão...
Então em dia de limpezas cá em casa é uma festa. A D. Leonor atura-lhe este fascínio pelo balde, esfregona e quejandos.

em preparação

Estou numa fase tipo Natal. Visto que ainda só passaram 4 meses desde o último...se isto me dá muitas vezes ao longo do ano vou arruinar-me, está visto.

Já comprei 3 prendas para o João-aniversariante-dia-22-de-junho.

Ih, ih, será que ainda é muito cedo?!
Quer dizer comprei 4 mas vou dar-lhe uma delas já hoje: a tenda!

esta coisa de trepar ainda vai dar mau resultado

Hoje, enquanto despachava o jantar, fui surpreendida com uma cabecita sorridente por cima da mesa. Subiu para o banco e daí para a mesa. E lá estava todo contente a cheirar as flores que estavam na jarra!
No outro dia tinha os pés em cima de um garrafão de skipp e do amaciador e estava empoleirado no lavatório que está ao pé da máquina de lavar.

a quase 2 meses

da festa de anos dele aproveitei a boleia e fui ver as meninas que vão fazer o bolo http://www.mariabiscoitoecompanhia.com/

O Duarte vai ter festa de anos "surpresa" no espaço delas e eu, que além de querer ver o espaço queria também discutir uma ideia com elas, fui com a Dores. Não serviu de nada porque fui incapaz de tomar uma única decisão. Também não era necessário uma vez que só voltaremos a falar uma semana antes. Uma semana antes????????????

eu...definitivamente não sei negociar

Queria uma daquelas bandejas marroquinas, que também são mesas, para pôr os copos e o bule de chá. Gosto tanto daquelas cores, dos materiais, dos objectos cuja função real, na maior parte das vezes, desconheço. Dos tapetes, dos candeeiros, dos espelhos, etc, etc. nem vale a pena alongar-me.

Mas não me entendo com aquela cultura de negociadores/regateadores deles. Queria uma bandeja pronto. Alertada pelo Zé: não lhes dês tudo o que te pedirem, lá entrei na tenda com as piores expectativas. Escolhi, quanto é? - 100 euros - 100 euros???! - está bem vou-te ajudar, dizia ele com um à-vontade-a-toda-a-prova. 70 euros. Não tenho esse dinheiro todo, defendi-me. Quanto tens? Vou-te ajudar, 60 euros e dou-te as patas. As patas? Não posso dar esse dinheiro todo, não tenho. Está bem 50 euros. Toma.

Entreguei-lhe o dinheiro (por acaso era todo o dinheiro que tinha na carteira) e saí dali com a nítida sensação de que se tivesse resistido mais um bocadinho tinha conseguido a bandeja/mesa por bastante menos. Detesto esta maneira de negociar.

Mas fica muito bonita com os copos e o bule, lá isso fica!

ai esta fase do não

Queres comer? nãnã
Queres ir passear? nãnã
Queres ir com a mãmã abrir as janelas? nãnã
Queres sumo de laranja? nãnã mas estende logo o copo!
Queres fazer um desenho? nãnã
Vamos tirar o pijama e vestir uma roupinha bonita? nãnã

é isto o dia todo. nunca diz sim mas quando quer mesmo, mesmo alguma coisa ri-se muito.

do dia da mãe

a minha prenda do dia da mãe foi...chocolates. do filhote veio uma tablete com lacinhos corderosa que diz querida mãe e do Zé uma caixinha de bombons artesanais com sabores e texturas vários. Ora quando a esmola é grande o santo desconfia fiquei à espera e eis senão quando "já comeste um chocolatinho?" traduzindo - já abriste a caixa ou não? estou mortinho para lhes afinfar o dente e pronto, lá deixei ir os brancos (que eu também não sou grande adepta de chocolate branco.

O nosso docinho

Às vezes fica a olhar para as pessoas que não conhece, ou que vê pouco, com ar de "quem não parte um copo". E é verdade que é tímido nos primeiros contactos. Outras vezes ele próprio arranja uma forma de chamar a atenção de estranhos, seja jogando algo simples como "oiá", puxando a manga ou alguma coisa do género.

Tem os seus momentos. Há pessoas com quem se dá logo e outras que...nem pensar. Mas é ele que escolhe.

Comprámos óculos de sol. A ideia é proteger-lhe os olhos mas tirando os momentos de vaidade em que lhe dizemos que está taaaaaaão giro e taaaaaão crescido eles não ficam lá muito tempo. Veremos como corre o resto do verão. Já vi miudos bem mais pequenos a usá-los. Como é que os outros pais fazem?!

E já agora...como ainda estamos dentro do prazo, parabéns às mãmãs!

uma rosa...

numa fotografia que uma colega me ofereceu hoje. E depois o desabafo: "é uma das rosas do jardim que o meu filho fez para mim antes do acidente" Arrepiei-me. Eu sabia a história daquela mulher mas nunca ousei fazer nenhum comentário. Agora...era ela que me oferecia o seu desabafo. No final de uma tarde de festa, por sinal.
Contou-me como o seu mundo desabou de há um ano para cá, mostrou-me as fotografias dele, que traz sempre na mala. Disse-me que todos os dias, todos, é um esforço enorme para continuar e que só o faz porque sente que é ele que lhe dá força. Tenho que continuar a ser a mãe de que ele tanto se orgulhava. E eu, que tola, a responder-lhe que tem que continuar por ele mas sobretudo por si que continua cá e tem que encontrar outra vez uma razão para viver.
O que é que eu sei de uma dor assim? Só a desconfiança de que não a suportaria.
Hoje voltei para casa com o coração apertado.