tenho andado a tentar ignorar o assunto mas nos últimos dias ouvi os delírios mais disparatados incluindo aquele que anuncia que o homem está a morrer e que, por isso, tem necessidade de procurar um sentido para a vida.
sucede que concordo com os dislates proferidos pelo homem; é certo que nunca o diria daquela forma que não tenho arcaboiço para tanto e me pesa a inibição social e a familiar.
mas do que eu gostava mesmo
mesmo
mesmo
mesmo
era que Saramago se deixasse destes arremedos e nos brindasse ainda e mais uma vez
com uma outra obra prima ao nível do memorial...
(esta lembrança nem sequer é minha mas quando li a sugestão hoje, no público, pela mão da Helena Matos, assobiei: olari, ora aqui está!)
o memorial é um dos livros da minha vida. e eu, que gosto muito do autor e de quase tudo o que ele escreveu, posso dizer que nenhum outro livro o igualou.
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