recomeçar

este blogue esteve suspenso. por razões várias achei que já não valia a pena manter um blogue que escapou ao propósito inicial. de modo que a primeira intenção era mesmo acabar com ele. depois reparei que o gestor do site dizia lá qualquer coisa como "tem 90 dias para reverter a decisão". e hoje apeteceu-me outra vez olhar para isto.
ainda não está decidido qual será o formato e o objectivo deste espaço. um dia destes tomarei alguma decisão mais ponderada.

subtil

o serão já vai a meio e o Zé demora-se no portátil. quando me preparo para deixar a sala e a lareira ouço-o comentar, num tom muito desprendido;
- parece que a polícia se está a equipar com carros e equipamentos para controlar tudo e mais alguma coisa...
fico à espera da tirada sobre " a perda de democracia e das liberdades individuais" que me habituei a ouvir nos últimos tempos. mas não é bem isso;

- temos que ter mais cuidado com a velocidade...

assim como quem não quer a coisa. de mansinho. que aquele "temos" é apenas eufemismo.

Apercebo-me que isto parece um dejá vu quando me lembro do natal, do quanto me apetece fazer já a árvore e tudo e tudo e...vejo o histórico deste blog. Desde que ele existe vou relatando as mesmas coisas

e nas mesmas alturas.

Acabei o livro há já uns dias. Agora demoro o dobro ou o triplo do tempo a ler. É uma coisa irritante.

Um homem que nega as suas raízes e que leva uma vida inteira a apagá-las. Sistematicamente. Com método. Procurando escapar ao preconceito e alimentando outros.

Gosto especialmente de Funia, a mulher que nos leva a acreditar que é analfabeta e que alimenta propositadamente uma certa ideia depravada sobre a sua pessoa.

notas de cor

no outono também há flores na janela

notas de cor

mil milhões com fome

2025 é um prazo assim tão impossível para acabar com a fome no mundo?

e essa grandessíssima puta que é o ocidente rico, velho e gordo não se lembra sequer de comparecer à cimeira da FAO? manda um delinquente como o Berlusconi para representar os 8 mais ricos?

outonal

a foto é deste habilidoso.

srs políticos prestem atenção

No mesmo grupo há gente que tem a sua própria empresa, gente que trabalha nas empresas públicas e outros nas privadas. Há formadores e professores.
Hoje durante um jogo que lhes propus alguém se lembrou:
"há uma regra de ouro para mim: nunca falar mal da concorrência.."
e logo outro derivou o exercício
"é como na política, t'á a ver? eles perdem toda a credibilidade quando se entretêm a falar mal dos outros líderes!"

o bicho papão

esta gente, que anda por aí a defender que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado, está à espera que o zé povinho preconceituoso chumbe a coisa e faça o trabalho sujo por eles.

divulgar

A visão da semana passada, uma edição dedicada aos assuntos do ambiente e da sustentabilidade, fazia referência a um site que me despertou a atenção: http://www.casadavizinha.eu/

Da responsabilidade de arquitectos conhecidos da nossa praça, este sítio foca-se nas questões da construção responsável, da ecologia e do ambiente, da poupança de energia, etc. Só coisas interessantes para ler. Vale a pena.

eco

Li algumas coisas sobre a tecnologia da eco bola mas ainda não conheço ninguém que já esteja a usar e nada sei sobre resultados.

Ando com vontade experimentar...

visto de Noudar

Vale a pena

Ontem andei por aqui. A Herdade da Coitadinha é propriedade da EDIA e destina-se a compensar os "estragos" que a subida das águas provocou no habitat. Tudo bem. A ideia - imposta pela Europa, não é má mas é preciso ir mais longe.

Vale a pena registar que é um belo sítio para passar um fim-de-semana no campo. Pode-se explorar as redondezas com um dos carros eléctricos da herdade e aproveitar para fazer um piquenique com os produtos que ali são produzidos.

Vislumbrar, a partir das muralhas de Noudar, paisagens fantásticas, sulcadas por ribeiras que se cruzam, vigiadas por aves de rapina atentas é outra recomendação.

Na volta almoçou-se em Barrancos seguindo as recomendações à risca: porco preto e vinho de Pias.

E fui em trabalho.

entardecer

muito raramente trago a máquina comigo quando se me revela um momento digno de registo.

mas às vezes calha. como neste fim de tarde em que acelerava para casa.

destroços

por vezes a tranformação da paisagem é só triste.

o arranque de velhas árvores, que a busca da produtividade e da rentabilização pode justificar, é um desconsolo. é como alienar uma parte de nós.

outros muros

À passagem de 20 anos sobre a queda do muro da vergonha em Berlim não devemos também lembrar os outros? Os que se reforçam a cada ano? Entre o México e os EUA, entre Israel e Cisjordânia e Gaza, para (só)falar dos mais conhecidos. Entre a Europa e a África, entre vizinhos até nas comunidades mais pequenas, há tantos muros para derrubar! aqui, por via de um alvitre, uma descrição dos muitos muros que há para derrubar.

a caminho de casa

com o pequeno no banco de trás e paragem obrigatória num lugarejo onde há queijadas que ele quer sempre.

e o primeiro pai-natal da época (devorado em três tempos) logo a seguir à queijada. sobraram uns bigodes gaaaaand de chocolate.

há remédio para a tontice?

pois que perdi a pá de amassar da máquina do pão!



isto assim raiosmepartam não vai lá!

ajudas

uma só gota de óleo essencial de hortelã pimenta diluída em 5 ml de soro no nebulizador, que pode ser colocado no chão do quarto (sem mangueira) ajuda a desobstruir as vias respiratórias.
claro que é importante constatar que a pessoa não é alérgica.
por cá tem sido mais uma ajuda.

dias em casa

Novembro trouxe consigo a primeira constipação da estação fria. o início da semana em casa para tentar controlar a coisa - antes que evolua para a, já habitual, bronquiolite tem dado para tudo. ontem dedicamos o fim de tarde a fazer bolachinhas.

ficaram optimas já agora!

300g de farinha, 250 gr de manteiga, 150 de açucar e 1 ovo. mais uma pitada de aroma de baunilha.

depois é só amassar, fazer uma grande confusão na cozinha, enfarinhar tudo e todos os presentes, fazer muitas estrelas, ursos e outras formas e levar ao forno por 15 minutos.

acompanhar com chá de qualquer aromática que se tenha cultivado num vaso; erva-luísa, cidreira, poejos. à vontade do freguês!