quarta-feira, 6 de agosto de 2008

da especificidade de cada filho

ou as reflexões filosóficas da mãmã Dores acerca da educação dos filhos!!!

Concordo com o que dizes acerca da massificação e dos seus efeitos nem sempre benéficos. Mas também é verdade que, por vezes, a massificação fornece os padrões e tal e tal que dão alguma sensação de segurança aos pais. Pelo menos aos de 1ª viagem como é o meu caso.
Vê bem a brincadeira do percentil e como isso se reflecte nas nossas preocupações do dia a dia. Ou porque tem peso a menos, ou porque é pequeno, ou isto ou aquilo. E não é uma questão de gostar mais ou menos é, acho eu, uma questão de (falsa) segurança! Enfim...estás de volta aos teus vários trabalhinhos???

2 comentários:

Anónimo disse...

Sim estou de volta. Mas mesmo com pouco tempo não resisto a felicitar a tua expressão de "falsa segurança"porque penso que é mesmo disso que se trata. Temos então de procurar uma segurança mais verdadeira (ou mais segura) que está em nós e nos nossos filhos, aqueles reais, que sairam de dentro de nós e que queremos amar muito, e cada vez melhor. As revistas,os percentis, (que são estatisticas),a informação padronizada, ajuda certamente... por vezes muito. Mas tem de ser lida com relatatividade, e colocada no seu devido lugar da prateleira dos nossos livros.
Os nossos filhos esses não são para a prateleira, são para abraçarmos, beijarmos, juntarmos ao nosso peito... são para descobrirmos e acompanharmos durante toda a nossa vida... com todas as suas corencias e incoerências, com sucessos e insucessos. Porque já vi os percentis deixarem uma jovem mãe em pânico porque o seu filho não atingia a linha minima (como ela dizia o seu filho não tinha lugar no livro de todos (boletim de saúde ondese registam os ditos). Este António que tem agora quase 8 anos é mais alto que a média dos rapazes da sua idade, é lindissimo e saudável. Vamos deitar a angústia fora! A educação é lugar de prazer e alegria. Dores

S disse...

Por vezes estamos tão embrenhados nas rotinas e na gestão quotidiana que até nos esquecemos de levantar a cabeça e fazer esse exercício de relativizar, contextualizar e aproveitar cada momento.
Suponho que é disso que falas quando te referes a "ver a educação com prazer e alegria". Se, para lá das precoupações, formos capazes de aproveitar todas as etapas e de nos alegrarmos com as conquistas deles, em vez de pensarmos já na próxima, então sim, é possível!