Cá em casa somos utentes do Serviço Nacional de Saúde. Se tem problemas de funcionamento? Tem sim senhora. Se tem falta de médicos? Tem. Se tem, ou não tem, resposta a todas as solicitações dos nossos presados concidadãos? Acredito que sim. Nós não temos razão de queixa.
E acredito piamente que deixar cair o SNS será um tremendo disparate que as gerações vindouras pagarão indefinidamente. Mas os nossos partidos políticos gostam de o usar como arma de arremeço.
Ontem, depois de uma consulta na urgência pediatrica, da qual regressamos já perto da meia noite, constatei (outra vez) que há serviço publico de muita qualidade. Há profissionais dedicados, competentes e comprometidos com a causa. A medica do nosso pequeno-mais-que-tudo é uma dessas.
Tem mau feitio, é verdade. Mas ouviu, auscultou, revirou, despiu, espreitou, palpou, acompanhou-o nos aerossóis, foi com ele lavar as mãos, despediu-se dele à porta pedindo-lhe um abraço que o reguila não quis retribuir. Para meu desconsolo.
De modo que, nas andanças do dia-a-dia, as querelas em que os nossos lideres partidários e outros se envolvem contam muito pouco. Infelizmente. Não porque a política não seja importante. Não porque as decisões não nos afetem mas, tão simplesmente, porque aquela gente vive numa outra realidade que não é a da maioria dos portugueses. Decide os destinos da saude sem passar um serão numa urgência pediatrica. E isto meus senhores, isto assim não vai lá!
1 comentário:
Está doente o pequenito? As melhoras para ele.
Ana
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