segunda-feira, 28 de junho de 2010

uma nunca chega


nas memórias da minha infância há um lugar especial para as cerejas. com a chegada destas pequenas bolinhas vermelhas era tempo de subir às árvores, de comer até doer a barriga, de apanhar cestos delas e levar para casa, de as trazer penduradas nas orelhas a fazer de brincos. a minha avó tinha uma árvore destas muito grande, muito alta e trepá-la era uma aventura.
quando penso nisto invade-me uma saudade muito doce daquele tempo: do tempo de ser pequena, despreocupada, livre.
neste fim de semana a querida L trouxe-nos uma caixa de cerejas do Fundão - que dividimos com o resto da família. o verdadeiro festim é para mim já que o Zé não é um grande apreciador e o miúdo prefere "quiquis" ou seja quivis. coisas dele.
hei-de fazer clafoutis esta semana.

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