bem sei que o discurso idealista contra o consumismo excessivo da época, as figuras inventadas como o pai-natal e tudo o resto cai bem. pois eu recuso-me a fazê-lo.
não me arrependo de nenhuma das prendas que dou ( e que compro!), nem dos encontros, nem dos gastos. adoro as cores e os brilhos do natal, as figuras - as religiosas e as outras (entre elas o pai-natal!!!). tudo é um prazer renovado em cada ano e, honestamente, só tenho pena de não poder gastar mais com todos aqueles que amo. gosto muito de os receber em casa, de ir às casas deles, de voltar à casa onde cresci, de promover e de participar em todos os encontros de natal que posso.
nunca uma prenda para o meu filho se destinou a compensar-lhe alguma coisa que não lhe dou durante o resto do ano. nunca uma prenda se destinou a comprar amor e outros afectos mas a celebrá-lo.
tenho para mim que o natal docinho, celebrado com o melhor que podemos comprar ( e partilhar) sabe ainda melhor.
4 comentários:
Oh, S.... percebi a mensagem e não podia deixar de vir aqui dizer que o que escrevo é, muitas vezes, exagerado, como sabe, só para pôr as pessoas a verem as coisas do avesso. Eu também dou e recebo prendas e não critico quem as dá e recebe, só lamento os casos em que tudo se resume a isso, percebe? em que não há mais nada, em que as pessoas só aparentam amar-se durante uma noite... A mensagem era essa. E, obviamente e felizmente, não era sobre TODAS as pessoas do mundo.
Feliz Natal para si e para os seus
óh minha linda!, nem isto era para si!!!. É que nos últimos dias fartei-me de ouvir o "tal discurso" e sempre da boca de pessoas que podem consumir. Em última instância concordo com o que pretende dizer mas também vale a pena fazer o discurso ao contrário. Nem tudo é assim tão mau nos dias que correm.
Boas Festas para si e para os seus
Ah, caraças! É que eu enfiei mesmo a carapuça e fiquei a pensar que a S. também a tinha enfiado. :)
É óbvio que nem tudo é assim tão mau. Mas já sabe que eu gosto de atirar a pedrinha ao charco. :)
bjs
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