segunda-feira, 19 de maio de 2014

sem opção à vista


há dias assim, tudo o que é preciso fazer é cerrar os dentes, levantar a cabeça e continuar a caminhada.o turbilhão tenderá a desaparecer, eventualmente mais depressa do que podemos supor. só é preciso resistir por um bocadinho.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

virtualidades

Quanto mais fácil é escancarar o dia-a-dia, por a alma e o pensamento a secar nas cordas da rede social, à espera do olho guloso do outro, mais depressa fecho a porta. Não é que não me sirva, a dita, alguns propósitos bem intencionados, mas nunca me substituirá um amigo, um encontro, uma dose dura e exigente de realidade.
É certo que consigo chegar, em poucos segundos ao outro lado do mundo, ao norte do país, ou às fotografias fantásticas dos cavalos e dos lobos que adoro. O que, convenhamos, não é coisa que se possa ignorar.

maio escreve-se com ervilhas de cheiro e cravinas

um perfume suave mas persistente. a explosão de cor. o casamento perfeito e informal entre as ervilhas de cheiro, as cravinas e a alfazema.






olhar para o outro lado por entre as flores desta jovem árvore. os miúdos querem uma só deles. é uma ideia fantástica. tem que ser especial a árvore que vai ser só do João e da Beatriz. vamos pendurar-lhe casinhas de pássaros pintadas por eles. e vamos vê-los crescer juntos.





No ano em que cheguei aos 40 as rosas recompensaram-me os cuidados, a paciência e a espera. Não sei se será um prenuncio.