terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Que seja um ano de realizações

um desafio (ou vários): fazer acontecer em 2014

aqui está uma ideia fantástica da Magda do Mum's the boss, um blog que gosto muito de espreitar.
para aderir, porque com companhia é mais fácil, porque é bom saber que a comunidade já é tão grande, que tanta gente partilha estes valores.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

o ano de todas as manifestaçõs

Estou a ver reportagens seguidas sobre 2013 em revisão.
Impressiona o numero e a força das manifestações ocorridas ao longo do ano. Sou solidaria com as razões que levaram milhares de portugueses à rua. Subscrevo a indignação, a revolta, sinto o mesmo sentimento de injustiça, de impotência que tantos portugueses experimentam face ao estilo político que nos foi imposto. Esta constatação diária de que é possível impor todo o tipo de iniquidades aos mais frágeis, que se pode roubar um povo enquanto se estende a mão a alguns, poucos,  com os privilégios de sempre, que a lista de malfeitores, de gente corrupta é conhecida, aniquila qualquer réstia de esperança.
Olhar para os rostos destes políticos que nos governam que se abrem em risos de escarnio, de insensibilidade enquanto anunciam medidas devastadoras é um exercício violento. Não se pode tolerar isto, não se pode estar ao lado de quem se apresenta com esta desfaçatez, falando em nome dos outros como se soubessem minimamente do que falam.
Ver as imagens dos momentos em que "Grândola vila morena" se tornou num hino de protesto é reconfortante, um orgulho. Os portugueses não são um povo manso. Não são gente de brandos costumes. É bom que se olhe para a nossa historia porque haverá muito a aprender com ela.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

é natal outra vez





O desalento estampado nas caras, nos ombros caídos, umas tiradas sarcásticas como quem resolveu a charada "afinal isto é tudo uma grande hipocrisia, todos a desejar Bom Natal e assim mas ninguém quer saber", o dinheiro que se acabou e com ele as prendas, as lembranças, um jantar melhor, uns mimos e umas extravagancias. Parece que passou o tempo em que o Natal era uma época especial.
Porém, a olhar para este cenário desastroso, não tenho nenhum pudor em admitir que esta é hoje, mais do que nunca, a minha época favorita do ano. E se este foi um ano difícil! E um ano especial. Um ano de sofrimento e de descobertas ternurentas. Um ano em que a doença nos entrou em casa mas dois irmãos cresceram juntos, descobriram-se, criaram cumplicidades, aprenderam uma maneira de viver juntos. Um ano de medos e de privilégios; de noites em claro e outras aconchegadas no abraço aos filhos que se nos instalam na cama e dormem um sono solto, livre.
Quando olho para  a arvore embonecada na cozinha e vejo a pequena maravilhada com as luzes, a namorar as bolas, os pais natal e os anjos, arranjando uma maneira de os levar com ela não me ocorrem dificuldades. Quando o irmão, que já é um rapazinho, alinha com ela nas brincadeiras inocentes não me atormento com doenças nem com a possibilidade da morte. O que este natal nos trouxe, mais uma vez, foi um amor que se reforça, que se confirma em cada sorriso, em cada problema por resolver, em cada etapa superada. Os nossos presentes podiam bem ser uma mãozinha que se estende e que pede bolo, uma outra que surripia um chocolate, uma vontade indomável de espreitar tudo, de tocar tudo, uma gargalhada, tudo enfeitado com papel vermelho e laços brilhantes. A esses juntamos mais alguns desses que se compram - que não há mal nenhum nesse consumismo  apaixonado e cá nos encontramos mais uma vez.
Boas Festas!

domingo, 1 de dezembro de 2013

promessas

 



vestir os pequenos de vermelho; montar a arvore de natal; descobrir que as decorações de natal são mais giras nas mãos das crianças, espalhadas pelo chão da casa, esquecidas em cima da mesa, e qualquer lugar menos na árvore de natal; deixar as restantes decorações para depois.