segunda-feira, 31 de maio de 2010

das minhas ocupações

passei a manhã de sábado num seminário sobre criatividade (falhei o ioga do riso - é bem verdade que não há sempre tempo para tudo o que gostaríamos de fazer) mas foi proveitoso. às tantas alguém falou de valores e de ética, da perspectiva do egoísmo e do altruísmo, da educação pelos valores e da felicidade. a felicidade, pois é.
está na moda discutir a importância da felicidade, há inquéritos e estudos vários sobre os países que são mais felizes, sobre as causas da infelicidade. volta e meia lá vem portugal colocado entre os mais infelizes da europa e aquilo soa-me sempre estranho mas, já dizia o outro, "é a vidinha".

tudo isto para dizer que não será de estranhar se, num destes dias, algum iluminado vier propor a introdução de uma disciplina sobre o estudo da felicidade nos currícula. assim à semelhança dos países nórdicos e anglo-saxónicos que são sempre uma inspiração. e têm aquele tempo horrível - o que deixa qualquer um infeliz, lacónico, ensandecido. não admira, portanto, que precisem de aprender a ser felizes. mas nós? o país do clube med, do sol e do futebol, dos feriados e das pontes, nós não precisamos que nos ensinem a ser felizes!

já agora o resto do fim de semana passeio-o em trabalhos forçados que incluíram lavar máquinas de roupa, passar, cozinhar etc. só para testar a teoria da felicidade!!!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

tudo pela nação!!!




ora eu que sou uma rapariga muito preocupada com a economia nacional e a produção e tal e tal vou repetir-me: os vestidinhos da lanidor são liiiindos, eu gosto de uma data deles e ainda por cima é uma marca portuguesa.










toca a deixar as zaras e as mangos desta vida!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

a demanda

começamos aquilo que , está visto, virá a ser um processo tão longo como a da casa pia. esperemos que não tão infrutífero. cansativo é de certeza.
a procura de uma casa nova.
há vários requisitos que parecem impossíveis de conjugar. tem que ser próxima do tal sítio para onde nos dirigimos todos os dias, perto da escola do miúdo, não pode ser dentro da cidade mas também não pode ficar isolada que o Zé não quer. tem que ter espaço para eu fazer um jardim e uma horta. por outro lado e isto são preocupações de pai, tem que ficar acessível para que os amiguinhos do miúdo possam ir lá brincar com ele.
depois há o desconforto enorme de invadir a casa das pessoas para bisbilhotar. não gosto disso.

domingo, 23 de maio de 2010

expressões

"não vale um caracol" é coisinha que me caiu cá no goto. impossível não ficar surpreendida com o remate de uma frase que começa de forma quase violenta "não vale..." e que se deixa emudecer no final...um caracol".
não vale um caracol, não vale um caracol.







tudo na mesma por aqui. as melhorias são lentas, lentinhas. o pequeno perdeu a vitalidade e, como seria de esperar, só quer estar encostado. não come. bebe pouco. dorme muito. e hoje dei por mim, pela primeira vez, no corredor das guloseimas para lhe comprar chupa-chupas e outras porcarias do género, que sempre representam um aporte de açúcar. pouca sorte que o pequeno não lhes ligou nada. para dizer a verdade (não sei se me envergonhe?) nem sabe comer um chupa. raispartam as doenças e as viroses que nos atormentam os miúdos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

"a cidadania também devia ser um exercício de responsabilidade"

aproveito a pausa que o pequeno doente me concede. é bom ler esta rapariga que diz coisas acertadas e com muito mais elaboração do que eu. é verdade que nos veda os comentários mas não se pode ter tudo. vá lá.



"Quem lê este blogue desde sempre já sabe o que eu penso. Todos governamos este país, o nico de responsabilidade que nos cabe no seu rumo e na sua afirmação, com mais ou menos honestidade, com mais ou menos brio, com mais ou menos empenho, com mais ou menos inteligência, com mais ou menos altruísmo, com mais ou menos visão. Mas perdemos sempre tanto tempo em conversas de café, gastam-se tantas horas e tanto dinheiro na comunicação social com comentadores, com analistas, como futurologistas e o diabo a quatro, a dissecar até à irrefutabilidade tudo o que é dito, feito, desdito e desfeito, que nos desfocamos do essencial. Sobrestimulam-nos de tal forma que até nos esquecemos de raciocinar. Cansa tanto debate, tanta entrevista, tanto convidado, tanta posta de pescada contra e a favor de tudo o que mexe. Daqui uns dias toda a gente é vencida pela exaustão, esquece o plano de austeridade e vai para o shopping fazer umas comprinhas. O défice, a crise? Isso são problemas do Governo, ele que se desemerde que o país é dele. Pois é, infelizmente, parece que o país é mesmo dele, o que é um grande azar porque o Sócrates dá sinais evidentes de perda de lucidez. Mas não devia. O país devia ser nosso. O país é nosso.
Está um tipo da televisão a dizer que governar deveria ser um exercício de responsabilidade. Pois eu só queria lembrar que a cidadania também deveria ser um exercício de responsabilidade."

noites brancas

tudo começou com o miúdo a vomitar o jantar aí pelas 11h30. depois seguiu-se a corropio da mudança de lençóis, pijamas e de tudo o que estava à volta. banhos. limpezas. a cena repetiu-se toda a noite. até agora o pobrezinho só ainda conseguiu manter no estômago umas colheres de chá com açúcar. já adiei todos os compromissos de hoje. o cheiro cá em casa não é dos mais recomendáveis.
e estamos nisto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

os cupcakes dos tempos modernos







não percebo muito de moda e de tendências.
percebo que o fenómeno se generalizou e que, de repente, todos descobrem uma vocação qualquer escondida para descobrir tendências - o que é isso já agora(?), para aconselhar, para assessorar o assunto. enfim é um mundo de vocações subitamente descobertas!.

do que consigo descortinar desconfio que uns bolinhos horrorosos (cupcakes) estão na moda e que, rapariga que não os aprecie não está in. eu sei que não estou! e depois é ver tudo com ar de cupcake (esvoaçante, colorido, enfeitado e outros apetrechos do género). talvez possamos responsabilizar os ditos bolinhos pelo terrível mau gosto que alastra por todo o lado, quem sabe? nem me quero lembrar das tamancas que vejo por todo o lado, as tais clogs; da epidemia de folhinhos que tomou de assalto o bom senso do mulherio; da soquete com sapato de salto (talvez o cúmulo da ridicularia nos últimos tempos) da mini-mini saia rodada ou de pregas, que usamos em tempos quando tínhamos...5 anos!

ou isso ou eu é que perdi a pedalada depois dos 35. ora ainda bem!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

clean







gosto muito disto. na roupa, acessórios e calçado. a ideia de uma linha perfeita, limpa de pormenores e atilhos e quejandos. cores neutras, cruas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

buaaaaaaaaaaaaá! começou este calor insuportável.

canibalizar a vida dos outros - há quem viva disto

acho absolutamente lamentável que se façam capas assim. gostava tanto que, ao invés do que os responsáveis por isto desejam, a resposta colectiva fosse uma enorme manifestação de repulsa ignorando simplesmente a publicação.

(in) coerências

o sr. presidente da república abdicou das suas convicções pessoais e promulgou esta coisita de nada que é uma lei que permite às pessoas do mesmo sexo (que o queiram) casar. coisa pequena dado o enorme sacrifício pessoal do sr. o país agradece e segue dentro de momentos. quanto às convicções ele que as guarde para si ou então que as faça valer no momento certo.


invocar a crise para não o fazer é que não vale.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

sem futuro

acho que posso finalmente dizê-lo alto e bom som: eu quero que sócrates abandone o governo, que deixe todos os cargos públicos, que pare de tomar decisões em nome dos portugueses, que perca todas as oportunidades de trair a confiança que tantos lhe depositaram. já chega de asneiras, de preguiça, de cegueira e de arrogância. chega de apontar sempre aos mesmos, de ter dois pesos e duas medidas, de dizer e desdizer, de fazer figura de parvo aonde quer que vá. chega! saia de uma vez homem, tenha juízo!
já ninguém lhe reconhece qualquer tipo de mérito, a coragem que alguma vez teve hoje não passa de teimosia, os casos nebulosos afundam-no e como se repetia hoje, por toda a blogosfera, o contrato de confiança que se estabeleceu entre os portugueses e este governo foi rasgado por iniciativa do próprio chefe de governo. está tudo dito!
há pessoas que a gente admira pela sua verticalidade. pela sua coerência. até podemos nem concordar com uma palavra do que dizem mas são tão fiéis a si próprias e ao que são que nos inspiram. julgo que saldanha sanches seja um desses seres humanos para a maioria de nós. gostei de ler esta entrevista onde cheguei a rir com a capacidade destes dois se rirem de si próprios. que bonito!

palavras com sentido

também eu gostei de ler este texto da Isabel Moreira.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

da espiga que nos calhou este ano

hoje foi o dia da espiga! e eu nem me lembrava. não fossem as imagens lindas da rosa e este dia teria ficado marcado pelo pedido de desculpas parvo do PPC ao país. o compadrio entre os dois maiores partidos que, em portugal, pilham o estado e ocupam, à vez, os lugares de decisão tornou-se verdadeiramente insuportável. como é possível que um povo se deixe amarfanhar desta maneira sem tugir nem mugir? como se pode tolerar que nos digam uma e outra e ainda outra vez que o que disseram ontem não conta, que afinal não é para valer! acaso toleramos isso aos que nos são próximos? aqueles com quem trabalhamos, com quem vivemos?!


mas este foi também o dia do aniversário do D e este sim, valeu por tudo. parabéns querido príncipe, esperamos continuar a acompanhar a tua caminhada.

quanto vale esse menino?

num destes fins de tarde, na fila para a caixa do super mercado e o pequeno dentro do carrinho muito empenhado na sua tarefa de dispor as compras no tapete. uma velhota enrugada e encantada seguia tudo e esperava um sinal qualquer na minha cara. quando lhe sorri disparou: - também o comprou?
depois de nos rirmos muito, as duas, com a brincadeira ela continuou a falar mais para si própria do que para mim "que riqueza de menino, que riqueza" e depois: - quanto vale este menino?
e eu, sem atinar com as palavras mas o sentido bem claro para mim: - não tem preço, não há fortuna que o pague", lamechices (ou nem tanto) que já a minha avó dizia.

não vale a pena discorrer sobre quanto vale este miúdo para mim porque, e sei isto nas entranhas, o bem mais precioso que sempre tive (a minha vida) lhe fica muito, muito atrás.

neste tempo e neste canto do mundo em que vivemos, onde a lógica de mercado e do valor passou a estruturar-nos a vida as crianças ganharam o estatuto de bens raros. as mulheres que outrora pariam em série hoje ficam-se pelos 1,4 (em média); isto é, um filho que não chega para substituir a geração dos progenitores.
porém, o verdadeiro paradoxo é que estes filhos de investimentos enormes (financeiros, sociais, culturais e emocionais) estão muitas vezes condenados a fracassar ou a frustrar as expectativas que alguém lhes depositou.

o reinado do papel




os papeis acumulam-se por todo o lado. são os jornais, as revistas que o Zé compra, que eu compro e que não lemos porque nunca há tempo, porque hei-de ler isto mais tarde, porque olha que coisa tão porreira para eu usar na formação e ai estas protestes que importantes que são e é mais esta e aquela e já ninguém se entende. volta e meia faço uma limpeza e vai tudo fora.


depois há os livros. a estante que mandamos fazer propositadamente para os guardar está cheia. ainda bem que é um daqueles móveis pesados que não corre o risco de abaular. e há muitos, tantos que tenho planos para comprar e que não sei onde vamos guardar.
as imagens são da internet e a solução é a mesma

quarta-feira, 12 de maio de 2010

mudar





gosto desta palavra. do som. do que me sugere. das possibilidades que, mesmo que em teoria, se revelam. é um misto de susto
e de coragem, de medo e de audácia, de loucura e arrojo. é o que quisermos.
na minha cabeça (e na nossa cá em casa) começa a desenhar-se a ideia de mudar de casa. é pouco mais do que um esboço esta ideia. trata-se sobretudo de uma necessidade prática de nos adaptarmos à vida que se foi (que nos foi) modelando. de encurtar algumas distâncias, de ganhar espaço. não é que esta casa seja pequena (que não é), não se trata de não gostarmos dela nem nada disso. é só uma necessidade de organizar melhor o dia-a-dia. é portanto o inicio de um projecto novo.
p.s. - as imagens são da internet e apareceram depois de uma pesquisa breve sobre "mudança" no google.



sempre há coincidências

a temporada corre bem a sócrates: o benfica sagra-se campeão e logo depois o papa desembarca em lisboa e, entre os dois (que aliás de encontraram numa camisola ofertada), invadem o quotidiano dos portugueses.

o primeiro ministro e o seu ministro dos assuntos difíceis (teixeira dos santos) podem agora anunciar todo o tipo de tropelias que ninguém - correcção: muitos poucos, lhes prestará atenção! que venha o IVA, os congelamentos, os cortes nas garantias sociais, que se conheçam os números do desemprego porque, até segunda ou terça feira, o povo anda manso, distraído nos seus pequenos afazeres que implicam comentar a marca dos sapatos do papa e as ruas que foram cortadas e tal e tal.

portugal e espanha estão na mira dos algozes e escolhem o caminho mais curto. cumpre-se mais uma etapa da inexorável caminhada histórica destes dois.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

como o compreendo!

Expressões que detesto (53)

toca a reunir!

A última visão publica um dossier sobre a crise, com indicadores, descodificadores para palavras como dívida pública, fmi, bens de vária ordem, rating, títulos de dívida, etc. identifica alguns dos especuladores (os tais que moveram ataques contra países como portugal, espanha, itália e a desgraçada da grécia). - eu nem sabia que era possível arquitectar assim um ataque a um país!
mostra a situação comparativa de portugal nos últimos anos com base numa data de informação útil e clara.
enfim, podemos dizer que a visão fez um trabalhinho bem-feito (acho que só falta aqui uma perspectiva histórica e, já agora, um ou dois cenários, para nos assustar à séria!

e n meio de toda aquela matéria difícil de assimilar (ou não) está uma página singela que versa assim: ajudar a salvar o país

são coisitas simples que nós todos podemos por em prática independentemente do que temos na carteira:

1. optar por produtos nacionais
2. escolher produtos que incorporem matérias-primas nacionais
3. poupar combustível
4. poupar electricidade
5. fazer férias cá dentro
6. poupar mais

tem graça que isto de ajudar a salvar o país também é precaver a nossa própria saúde financeira. nada mau.
começamos a regressar por volta das 18h. isto é, depois de um fim de semana a mais de 300 km de casa, a sorte ditou que a viagem de regresso ao lar teria inicio ao mesmo tempo que o jogo final entre o benfica e o não-sei-quantos.
preparei-me mentalmente para umas horas de sacrifício pessoal (que eu detesto futebol) a bem da saúde conjugal; li, olhei pela janela, enfim, inventei o 31.


a 100 km de casa paramos para jantar e abençoamos (mais eu) a sorte porque a turba ainda não tinha acorrido ao "comedouro", de modo que a coisa se fez em paz. já eu bebia o último café do dia enquanto observava a ansiedade crescente dos empregados que punham mesas e corriam estonteados, quando os grupos mascarados de vermelho começaram a invadir o restaurante. eram mulheres e crianças, homens, velhos e novos, tudo enfiado em fatos-de-treino vermelhos, a abanicar umas bandeiras, a falar alto, em estado geral de histeria e, parece-me, a planear ficar bêbados e insuportáveis no mínimo de tempo possível. zarpamos.

ali estava o nobre-povo e a nação valente a vibrar com a única coisa que, pelos vistos, é capaz de mover vontades: o futebol! não há crise que perturbe esta celebração, não há desígnio nacional que direccione mais estas vontades do que a conquista do título, não há vontade de se reinventar, de fintar o destino, de correr para a meta que exceda os limites do campo de futebol.

raios-me-partam-o-campeonato-e-o- futebol-e-o-benfica-e-a-puta-que-os-pariu-a-todos!- arre!-não-há-pachorra-para-tanta-pequenez.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Cidadãos pela laicidade

"Senhor Presidente da República Portuguesa,

Nós, cidadãs e cidadãos da República Portuguesa, motivados pelos valores da liberdade, da igualdade, da justiça e da laicidade, manifestamos, através da presente carta, o nosso veemente protesto contra as condições – oficialmente anunciadas – de que se revestirá a viagem a Portugal de Joseph Ratzinger, Papa da Igreja Católica
."


e pronto, já está. aqui

e dito com aquele sotaque, valha-me deussssssssss!

"Porque a pressão exercida sobre mim constituiu uma violência psicológica insuportável, porque não vislumbrei outra alternativa para preservar o meu bom nome, exerci acção directa e, irreflectidamente, tomei posse de dois equipamentos de gravação digital."

dito pelo gajo que, a esta hora, ainda é deputado do ps e vice-presidente de bancada socialista: ricardo rodrigues!



E não se demite o tipo???

isto&aquilo

tanto estardalhaço com a ponte que o nosso querido governo vai conceder a propósito da vinda do papa. pois bem, aproveitemos que o sócrates está um mãos-largas e reivindiquemos também a segunda-feira. é que, se os católicos - digamos, a função pública que anda ao rubro e que sempre representa uma grande parte de votantes, precisam da sexta para ir ver o papa nós, os outros, precisamos da segunda para nos recompormos por termos sido obrigados a ver o papa! e é isto.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

o enigma

Não vejo nem sou fã de programas como Ídolos ou Pensas que sabes dançar mas, sempre que me chega alguma notícia sobre o assunto, é para relatar o ridículo a que muitos se expõem - pelos vistos voluntariamente e com esperança de atingir a tão sonhada glória. Nem sequer me consigo rir quando vejo cenas tristes, desempenhos medíocres, reacções patéticas de decepção.
Porque afinal, aquilo que devia ser apenas secreto - o tal desejo que todos temos de que um dia, por magia, a fortuna nos caia aos pés sem que tenhamos feito nada por ela, tornou-se um modo de vida, uma certa maneira de estar.

Intrigante é a forma como se lida com tudo isto: à falta de trabalho, de discernimento, de disciplina responde-se com paternalismo, com tolerância e ...com gozo!