sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

50 000 razões para nos indignarmos

A China vendeu 50 000 tendas ao Haiti???? Deixem-me ver se percebi bem: o país que mais cresce no mundo, o país que recebeu ajuda humanitária de todo o lado (incluindo Portugal ) quando foi devastada por um sismo vendeu tendas ao país mais pobre do mundo? aqui

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

deste inverno





Nem tudo é cinzento neste inverno chuvoso.










No terraço estas duas resistentes anunciam a primavera, sem medo da chuva e do frio!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ainda o pordata

Gosto imenso de ver um investigador do calibre do António Barreto dizer, a propósito desta grande empreitada que é o pordata, que é preciso trabalhar muito, corrigir o que houver para corrigir, ouvir os comentários e as sugestões e que, lá para 2015, se pode então almejar a confiança da sociedade portuguesa. Se todos fossemos um bocadinho assim: ambiciosos mas rigorosos, confiantes mas trabalhadores, optimistas mas conscientes do que implica fazer diferente! como seria?!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

boas ideias



e então o céu desabou sobre as cabeças dos homens, precipitou-se aos bocados nos campos do alentejo, entranhou-se lentamente na terra e engravidou-a.

lá mais para o verão ela há-de parir alguma coisa.

serviço público

Eis um banco de dados sobre os mais variados aspectos da sociedade portuguesa que interessa ter à mão: pordata
A mão de António Barreto assegura-lhe o rigor e a credibilidade necessárias.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

intermitências

um blogue é esta coisa estranha dos registos que nos apetecem e que, quase sempre, são um indicador da nossa energia vital. ora a minha anda nas lonas e isso reflecte-se aqui também. uma nova infecção respiratória do mais pequeno tramou-nos os planos para umas mini-férias de carnaval.onde é que eu já vi isto?
isso e o mau tempo claro que este ano é culpado de tudo. entretanto uma dor de estômago deixou-me prostrada. isto lá é assunto que interesse?! se a maldita não tivesse o condão de me dobrar ao meio até era capaz de a ignorar mas assim não sobraram muitas hipóteses. e a modos que é isto: entre as notícias sobre o outro que vai ganhar indecentemente para o banco europeu, a telenovela que é o psd, o menino mimado que pusemos no poder e que todos os dias inventa uma birra nova para não fazer aquilo que é pago para fazer, eu arrasto-me a tentar cumprir o mínimo dos mínimos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

doem-me as pestanas

É uma mulher-rapariga muito bonita que me entra pela sala. Quando a olho com mais atenção percebo que o seu ar jovial é mais aparente e reconheço os sinais que me enganaram: o cabelo farto e anelado muito comprido, as botas rasas, a roupa de malha preta e roxa. Não sei bem que estilo é aquele mas reconheço-o.
Mais tarde é que reparo nas madeixas de cabelos brancos e no ar cansado, estranhamente cansado, que lhe rouba coerência.
Uma noite atrás da outra durante algumas horas, imobilizadas numa sala, fazem-me perceber - finalmente, que há uma mulher prisioneira naquele corpo juvenil. O Corpo sim é a armadilha. O corpo esse estranho ser que nos materializa e que, em condições normais, é nosso aliado.
O corpo da M aprisiona-a porque não lhe permite liberdade de movimentos, porque a reduz a um cansaço tremendo depois de executar a mais simples das tarefas do dia a dia. É um corpo perfeito, esguio, seco de gorduras e de qualquer outro problema visível.
O tempo passa e este corpo perde capacidades: perde força, perde mobilidade, reduz-lhe o espaço de manobra. E ela aprendeu a defender-se:

tenho os meus truques; deixo tudo ao nível das mãos, uso roupas de malha, largas, fáceis de puxar para baixo, assim não preciso de levantar os braços. veja as minhas botas, têm fecho e é fácil tirá-las e, nos piores dias, o esquentador é o meu amigo.
o pior, diz-me é ter que lidar com as expressões das pessoas quando me sento para descansar: parece que estão a pensar "lá está esta preguiçosa a mandriar"!


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

cenários de Alvito


A Trottleman fotografou a campanha de primavera-verão 2010 em Alvito (onde recriaram cenários de aldeias tribais?!) e na praia do Meco.
Então mas a paisagem alentejana não vale por si só?
Alguém que me esclareca s.f.v.: aquilo ali ao fundo será a barragem de Odivelas ou algum lago fresquinho dos desertos Africanos?

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

a calhandrice

O número de episódios que envolve jornalistas e governo, acusações de perseguição e de atentado à liberdade de expressão tem aumentado drasticamente. Parece-me um sinal gritante da profunda decadência em que esta nobilíssima actividade caiu e que é fruto de um enorme conjunto de factores em que se conta, por ex., a mistura de interesses económicos e políticos com a comunicação social, a impreparação de profissionais, a dúbia separação entre actividades de assessoria de toda a natureza, actividades políticas e o exercício da profissão, etc, etc. É um facto que o nível de qualidade da informação que nos chega decaiu e que a confiança que lhe depositamos está próxima de 0.
O caso de Mário Crespo, de cujo estilo não gosto nem um bocadinho, deixa-me dúvidas: o texto
O Fim da Linha publicado no site de um instituto ligado ao PSD, deveria ter sido publicado no órgão a que se destinava? Deveria sim senhora. Não tenho dúvidas sobre isso. Trata-se de uma coluna de opinião e Mário Crespo é livre de escrever e pensar e dizer o que quiser mesmo que isso traduza um estado qualquer de paranóia em que parece encontrar-se.

É possível acreditar que o primeiro ministro, um ministro e mais não sei quem se encontraram à mesa de um restaurante para bradar impropérios e urdir soluções maquiavélicas para perseguir Mário Crespo? E tudo isto alto e bom som para que outros ocupantes pudessem ouvir e ir a correr contar ao visado? É possível?! Tenho sérias dúvidas.

crónicas de batôn&avental





Há dois dias fiz, num instantinho, uns quantos pãezinhos para o miúdo levar para o lanche da escola. É só amassar tudo na MFP, retirar a massa, moldá-la e recheá-la com o que se quiser (vantagem, vantagem!) e levar ao forno. Recheei uns com queijo e pêra, outros com fiambre e mais alguns com pepitas de chocolate negro e pêra. Hoje só já há estes!




Um passeio ao campo que serviu também para apanhar umas pinhas e comprovar, mais uma vez, como os enquadramentos paisagísticos, em especial as matas, estão em total estado de abandono.

Ramos velhos, folhas, pinhas e todo o tipo de lixo invadem os trilhos e a o espaço e configuram-se um perigo para a próxima estação de tempo quente.