quarta-feira, 30 de setembro de 2009

crónicas de batôn&avental

raispartam a p!$%&#ta da calçada portuguesa que castra a vontadinha de usar uns saltos catitas!






o país ainda congemina sobre o que pretendeu o sr. de boliqueime? não haverá nada mais produtivo que apele à intelligentsia nacional? ai de nós...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

só mais esta





que saudadinhas desta criaturinha. eu tinha um livro, eu tinha um livro, onde andará ele?
mais tarde tornei-me fã do calvin mas nunca mais preenchi aquele buraquinho...

(a fonte ainda é a mesma)

para recordar e rir à gargalhada




(da mesma fonte)

para recordar




http://www.fotolog.com/

coisas que (verdadeiramente) interessam I



A Mafalda faz 45 anos e eu ouvi o Rui Zink na rádio lembrar-se que ela ía gostar do Obama e se calhar era menina para trabalhar numa ONG e para continuar a fazer perguntas incómodas.

coisas que (verdadeiramente) interessam

o tempo arrefeceu. com chuva e tudo. espero que o Outono se decida de uma vez por todas que eu ando fartinha do calor.

vi hoje as 1ª botas da estação e gostei tanto, mas tanto delas, que já estou arrependida de não as ter comprado.

esta minha mania parva de só começar a comprar coisas quentes quando já se sente o frio...













odeio quase tudo nas tendências anos 80 que invadiram a moda: as tachas, os botins, as leggings, as ombreiras, credo que piroseira desgraçada! já estou a ver as imagens da madonna e da cindy lauper a multiplicarem-se pela rua.

das bacoquices deste nosso PR

convoca-se um país para as 20h, que a coisa não se fazia por menos, para quê?, alguém me dirá? é muito provinciano este nosso Anibalzinho, benza-te deus, filho, que isto assim não vai lá! (ai senhores o que eu gosto destas expressões, destes trejeitos de lavadouro...palavra que às vezes não há melhor para descrever o que nos vai na alma).

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

no 1º dia da semana

amanheceu resignada esta semana. o dia de todas as mudanças afinal não o foi e a gente prossegue a vidinha de sempre. o Sócrates sempre ganhou o embate (e sim foi ele que o ganhou não foi a outra que o perdeu), a crise ainda por cá anda e, agora que os resultados das eleições já saíram, aqui como na Alemanha, desconfio que há-de ser outra vez mais grave.
a gente prossegue a vidinha de sempre agora mais descansados - que sempre fizemos o que se espera de nós, botar a cruzinha no sítio, escolher o menos mau, sei lá, participar, como está na moda dizer. e participamos. depois prosseguimos e não olhamos mais para trás. não queremos saber se nos mentem, se cumprem o que prometeram, se são de confiança. não queremos que nos chateiem. nem sequer queremos saber em que gastam o nosso dinheiro. se nos empenham o futuro. talvez nos interroguemos sobre "porque diabo o Sócrates não assume a sua relação com a Câncio, que isto sim sempre apimenta a vida. o resto não; a alta velocidade, a avaliação dos professores, a falta de médicos, isso não destoa do cinzentismo com que nos habituamos a colorir a vida.

o pior é que a brincadeira ainda vai a meio. já, já repetiremos o esforço hercúleo de escolher o cacique local. e então sim, descansaremos em paz, reconciliados connosco e com o contributo que já demos à democracia. mesmo a tempo das compras de natal. descansaremos em paz por mais 4 aninhos, assim seja, amen.

domingo, 27 de setembro de 2009

a meia-hora do fim

por aqui já votámos.
o miúdo adormeceu numa sesta tardia, o Zé saiu para fazer comentários aos resultados numa rádio e eu ganhei um fim de tarde de sossego. sem estar à espera!

ainda não vou ligar a televisão que não me apetece começar já a ouvi-los e a ver-lhes as caruchas. ainda não.

em todo o caso não me parece que seja dia de grandes novidades.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ter uma amiga assim

que telefona para lembrar que a vida é a arte do encontro...



domingo, 20 de setembro de 2009

de um fim-semana tranquilo












entre uma coisa e outra hoje olhei com atenção para as minhas plantas. isto é, fiz mais do que regar e tirar folhas velhas. inspeccionei, tomei decisões sobre mudanças de substracto, compra de vasos, etc.

mas também descobri que uma praga de cochonilha (#$%$#"!) atacou algumas das minhas plantas.


parece que, quando não estamos MESMO A OLHAR, podem acontecer as piores coisas!


de um fim-semana tranquilo

Ferreira Alves interroga-se, este fim-de-semana, sobre a culpa de Sócrates em todos os acidentes/incidentes domésticos e mundiais. Ora eu concordo com ela: esta tendência muito portuguesa de atribuir sempre a culpa ao outro, quando as coisas não nos correm de feição, já devia ter sido extinta.
Se sou medíocre, se não trabalho, se sou má mãe, se sou má aluna, se não voto, se estou gorda, se ganho mal, se a minha empresa está à beira da falência, se ninguém percebe como sou brilhante, a culpa há-de ser de alguém. A culpa é sempre de alguém e há por aí alguns com as costas bem largas: haverá sempre um governo e o 1º ministro - seja qual for o partido vencedor; um chefe, um patrão, um professor, um orientador, a publicidade, os políticos, que são muito mais responsáveis pela minha desgraça, pelo estado actual do país e já agora, do resto mundo, do que eu própria. E essa constatação é tão, mas tão, conveniente.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

mais vale tarde...


Por alguma razão vi, finalmente, o estranho caso de Benjamim Button e adorei. Nem é só o trabalho de caracterização (que acho fenomenal), há o garda roupa da Blanchett e a estória per si.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

serão





Espreitei uma ou duas vezes a entrevista de PP a RAP e fiquei com a sensação de que foi um bom momento. PP tem humor, está à vontade e RAP não se deixou intimidar.



Gosto da energia de PP - ainda que esteja muito longe das minhas simpatias políticas.










legenda: actividades pós-jantar, explosão de energia e uma ida para a cama muito contestada.

MFL e RAP

Durante o dia de hoje ouvi e li vários elogios ao programa dos gato e à entrevista que Ricardo Araújo Pereira fez ao Primeiro Ministro. Confesso que fiquei curiosa e sobretudo, desapontada, por não ter visto.
De modo que hoje lá me posicionei para ver o programa, desta feita com Manuela Ferreira Leite candidata a 1ª ministra deste nosso país azul. E, tenho que confessar, o meu desapontamento foi enorme.
RAP fez o seu papel bem feito. É um humorista educado, cuidadoso, inteligente que usa a estratégia do charme e do bom anfitrião para colocar o seu convidado(a) à vontade. Até aqui tudo bem. Eles os convidados/políticos vão bem ensaiados. A experimentar uma postura que não sabem muito bem qual é e duvidosos em relação aos resultados. Percebem que não podem ser nem demasiado formais, nem demasiado agressivos mas também não podem usar o mesmo registo do anfitrião. De modo que oscilam. MFL entrou com um sorriso (coisa rara), tentou aguentar-se com uma ou outra resposta espirituosa mas, em alguns momentos, hesitou. Cerrou os maxilares, semicerrou os olhos mas calou a resposta torta mesmo, mesmo a tempo de evitar o tema Santana e o descarrilamento. Não resistiu à tentação de fazer de maezinha, de dar uma palmadinha no rabo atrevido de RAP e depois, por fim, condescendente mas ainda no seu registo superiorzinho rematou. Causa-me urticária esta criatura.

Os nossos políticos nunca deixam de nos surpreender; convencidos de que não podem ignorar as audiências de um programa com os gatos aventuram-se mas não estão preparados para despir o fatinho cinzento, as poses, os discursos redondos e ocos. E no final, tudo isto será triste de tão vazio. Não por culpa dos 4 rapazes - estou certa!






p.s - pensando bem, se a coisa se repetir nos mesmos moldes em que aconteceu hoje, a culpa também será dos 4 rapazes, nomeadamente de RAP, o entrevistador.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

a moleskine e o doce de tomate



Num destes dias encontrei-me inesperadamente com ela: a minha agenda 2010. Uma moleskine clássica, preta, 18 meses.
Quando a casa acalmou nos lençóis coloridos do mais pequeno e só já se ouvia, lá ao fundo, a televisão e o teclar enérgico do Zé, sentei-me à mesa da cozinha e abri-a devagar, numa expectativa crescente.
Nesse dia tinha feito compota e a cozinha ainda guardava os aromas da canela e do tomate lentamente apurado em açúcar.
Desconfio que quando abrir esta agenda, ao longo dos dias frios de inverno, a memória deste doce de tomate e canela há-de alegrar-me muitos momentos e confortar-me noutros tantos.
A moleskine preta já substituiu a minha agenda cor-de-rosa choque que (num desvario) tinha escolhido para este ano.

crónicas de batôn&avental


Ando felicíssima com a saída de cena da Moura Guedes. Não que eu veja muita televisão (para dizer a verdade passo dias sem lhe por os olhos em cima) e em particular o canal onde morava a senhora. Bem sei que ainda estrebucha; não há um só dia em que folheie um jornal ou abra uma revista que não tope com o trombil da criatura.
Porém a minha felicidade (zinha) vive ensombrada por esta coisa feia que é a censura e que, pelos vistos, esta sim, nunca terá saído de cena. Ora eu não posso aceitar que se tire do ar essa coisa medonha que é, que foi, o jornal-boa-noite-eu-sou-a-manuela-moura-guedes só porque o gajo do dinheiro mandou dizer de Espanha. Ou esse ou os lacaios de S. Bento, tanto se me dá. Não posso senhores, não quero este país onde os poder(zinhos) pretendem trazer a comunicação social ao seu serviço.
E esta dona de casa vai é tratar da lide doméstica.

Chegou a avenca que a minha vizinha do lado guardou para mim. Ela, a minha vizinha, é uma velhinha muito doente mas muito querida, que mima o miudo como uma avó e que tem mãos verdes (desconfio).

Tem um corredor cheio de vasos de avencas tão bonitas que, juro, a primeira vez que as vi fiquei roxa de inveja. Contou-me que, em tempos, um sobrinho desceu um poço e trouxe de lá uma avenca pequenina. Desde então tem cultivado estes fetos, já deu dezenas e continua a dar.

"Elas dão semente, sabe? São umas bolinhas pretas que só algumas plantas e alguns raminhos, têm"

Agora ando em palpitações com medo que me morra a plantinha, que ela não goste de mim, do cantinho que lhe reservei, da floreira, sei lá. É que eu também gosto muito de avencas e de fetos em geral mas elas não se dão muito bem comigo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

eram 9 e qualquer coisa

parei o carro no estacionamento e, de repente, caiu uma bátega de água tão, mas tão intensa, que nem me atrevi a sair. era assim uma mistura de granizo e gotas de água de um tamanho desmesurado. aquilo durou uns 15 minutos, a cortina de água que se formava em frente do vidro a impedir-me a vista. telefonei "esperem aí por mim, estou aqui em baixo mas não posso sair com esta chuva".

e depois, assim de repente, sem aviso prévio, uma aberta e parou tudo. lá saí eu de sandaloca a tentar evitar as poças de água. viva Setembro!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

serviço público

Vale a pena ver este vídeo que a Rita Quintela disponibilizou aqui acerca da gripe A e do malfadado h1n1.
E vou deixar de falar deste assunto que já chateia...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

em busca da maquina de fazer pão

Hoje estava destinado que o fim de tarde serviria para - finalmente - ir em demanda da tal máquina de fazer pão.

Apanhei o miúdo na escola (erro!) levei-o às compras, que é como quem diz, a fazer-me perder imenso tempo para pôr meia dúzia de bananas num saco (pois que ele quer pôr uma por uma, escolher, tirar, voltar a tirar)...Uma verdadeira prova à paciência de Buda.

Enfim, depois de o pai vir em meu socorro e de o ter deixado na caixa zarpei dali, com o mais pequeno escarrapachado e colado no quadril, para escolher o tão amado gadget, coisa que até fiz, mas a tarefa ficaria por ali. Quem é que consegue equilibrar 13kg de um lado e uma caixa grande e pesada do outro? Eu ainda não!

E afinal o dia que era para ter sido dedicado ao meu 1º pão feito em casa não chegou a ser.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

estórias de encantar

No pequeno país azul, que que vivia à beira mar, havia o costume de preparar partidas sempre que se aproximava o início de um novo ano escolar.
Perpetuavam-se algumas brincadeiras de mau gosto (aquelas que vinham obtendo mais adesão) e inventavam-se sempre mais umas para renovar o cardápio.

Este ano a novidade era a gripe A e o h1n1 - elevado aos píncaros da histeria colectiva durante todo o verão, pela imprensa responsável, que trabalhava nesse país. Parece que haveria a possibilidade de, volvidos um ou dois meses sobre o inicio das aulinhas, ter que se
interromper tudo por falta de pessoal qualificado, falta de alunos e sabe-se lá que outras faltas por via da contaminação generalizada e incapacitante que o amaldiçoado vírus espalharia.

Mas outras partidinhas pairavam no ar: os professores, tiranizados e vítimas de uma conspiração chamada avaliação de desempenho, levada a cabo pelo poder político no exercício do governo, ameaçavam fazer greve, não assegurar as aulinhas, boicotar o novo ano lectivo e tal e tal...

De modo que os pais das criancinhas andavam pensativos, começavam a chetear-se à séria com os professores e a ministra e os vírus e pensavam já correr tudo à vassourada como a padeira de Aljubarrota. Assim como assim a poeirada já começava a invadir o átrio.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

os blogues culinários

Tenho um fascínio enorme por blogues culinários.
Não só porque aproveito muita da informação que por lá é disponibilizada, porque adoro fotografia de comida e de ingredientes e porque há sempre informação transversal que, regra geral, me diz muito.




Este tem fotografias fabulosas.
E receitas também!

ciclos

Ainda estamos no início do mês e já cá está a 1ª infecção respiratória da temporada.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

crónicas de batôn&avental

espreitei as pernas ligeiramente douradas pelo sol e decidi, logo ali, vestir a tal saia que me aventurei a comprar. gira que se farta. e sempre fica muito bem com a blusa cor-de-rosa-que-nunca-visto-talvez-por-ser-cor-de-rosa.
fiquei bem, confirmo já aqui. como o fim da manhã se aproximava a galope e a tarde ameaçava estender-se para lá do razoável decidi adiantar o almoço. requisitos (pouco) pedagógicos que obrigam uma mulher a tomar conta do seu lar e da prole que regressa mais cedo do que ela.

não pensei na vestimenta enquanto esmagava o alho para fritar ligeiramente em azeite e para lá verti umas tiras de frango do campo cortadas às tiras. só voltaria ao assunto quando percebi, tarde de mais, que o cheiro do refogado haveria de me perseguir ao longo do dia.
depois de a carne fritar e cozer no azeite polvilhei com tomilho, umas gotas de limão, juntei amêndoa lascada e algumas passas. abandonei o assunto mesmo a tempo de me enfiar no carro para fazer uns bons km.
não pude confirmar se, ao longo do dia, enquanto me elogiavam a saia nova, torciam o nariz ao cheiro a refogado.
à noite acompanhei carne com um cuscus rápido e uma salada fresquinha. a saia e a blusa foram direitinhas para o cesto da roupa.

1º dia

foi, pela mão do pai, para a nova sala. as medidas anti-gripe já estão no terreno e obrigam os pais a calçar pezinhos para entrar na sala e a desinfectar as mãos. enquanto o pai trocava os bons dias e as indicações com a educadora ele desapareceu numa incursão pelo espaço onde tudo é novo. que esteve muito bem. que nem olhou para trás, contou o pai (um tanto decepcionado).

a tal da suína

que andamos todos enlouquecidos com a gripe e o H1N1 já se sabia mas que a coisa tomou de assalto os infantários eu não tinha conhecimento. ficamos hoje a par das novidades - que não são poucas, lá pela escolinha do mais pequeno.

a título de curiosidade regista-se desde já esta nova regra - que penso estar generalizada, dos 7 dias de recolha em casa em caso de suspeita de gripe. exige-se comprovativo do médico (que pelos vistos se recusam a passar) se e quando a criancinha NÃO ESTIVER de facto contagiada pelo dito vírus. como nota de curiosidade parece que no privado têm tempo para passar os ditos comprovativos. haja dinheiro para as consultas!?
pela amostra que tivemos no inverno passado estou em crer que teremos vários períodos de "recolha" em casa. haja paciência. muita. muita.