segunda-feira, 29 de junho de 2009

doces labores
















há pessoas que ganham a vida a tornar a nossa mais doce.

sábado, 27 de junho de 2009

a província

fui multada à porta de casa: na rua das traseiras onde só deixo o carro se tiver que voltar a sair.
portanto, em algum destes dias, em que cheguei a casa ao fim da tarde e deixei o carro mal encostada à parede, para fazer um jantar à pressa, arrumar meia-dúzia de coisas e voltar a sair, algum sr. agente da autoridade iluminado resolveu multar-me em 30€.

ora eu queria fazer aqui um tratado sobre o abuso de autoridade, a incapacidade que estas criaturas demonstram em distinguir uma infracção séria e perigosa de um desleixo mas nem tenho energia. vivo numa terra pequena onde todos sabem quem é quem. (menos eu que vim cá parar sem esperar e não distingo a sra. Constantina da filha da Maria Cachopas.) Se calhar é por isso!

terça-feira, 23 de junho de 2009

dos últimos dias

o miudo fez 3. teve direito a festa na escola e uma amostra de comemoração em casa - logo de manhã. a festa cá de casa fica para sábado.

nesta minha vida de andar para cá e para lá em que, quase sempre, consigo encaixar os compromissos familiares mais importantes não tive afinal o dia livre para passar com ele. uma boa dose de tristeza e frustração marcaram-me o dia de ontem. foi inevitavel. enfim...não se pode ter tudo.

a mana zangou-se comigo quando soube que a demanda pelo vestidinho e sapatito certo não corre bem:" - que faltam menos de 15 dias mas onde é que tu andas com a cabeça?!"

(suspiiiiiiiiiro)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

fins de tarde





com os 40º a testar-nos a resistência o miudo afunda-se na água assim que regressa da escola e nós lhe permitimos a liberdade do quintal.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

devaneios


















(imagens da internet)

Tenho um fascínio louco por corujas e mochos. Não sei bem porquê.







A coruja da filosofia é a Coruja de Minerva. Minerva é uma deusa romana. Seu equivalente grego é Athena.
A deusa Athena é filha predileta do deus dos deuses, Zeus, e da deusa Metis, cujo nome significa “conselheira”, e que indica a posse de uma sabedoria prática. Athena não nasceu de parto normal. Zeus engoliu a esposa, Metis, para se safar do filho que, pensava ele, poderia destroná-lo, aliás como ele próprio fez com seu pai, Cronos. O nascimento de Athena se dá de um modo especial: após uma grande dor de cabeça, Zeus teve sua fronte aberta por um de seus filhos, e daí espirrou Athena, já forte e grande.


(in http://www.ocoruja.com/who/cultura.html)


Ontem, quando regressava a casa, já depois das 23h, encontrei um mocho na estrada. Estava ali, descansado da vida e, não fosse eu devagar, nem sequer teria conseguido parar a tempo de o ver levantar vôo mesmo à minha frente.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

a balburdia




esta mini tem o condão de provocar alegrias desmedidas e choros birrentos, impossíveis de aturar! não sei se me livre dela a tempo de salvar o que me resta de cabelos "não-brancos".

coisas deliciosas

a mana vai casar! e ligou-me - estava eu a dar formação - para me falar do vestido.
para mim - que tenho a mania de alardear que não se atende telemóveis enquanto se dá formação, é um embaraço (rapidamente esquecido) pois que em ela soando eu vou a correr! é verdade , áh pois é (!) e eu que nunca gostei de vestidos de noiva (nem daquelas coisas dos casamentos) dou por mim deliciada a ouvi-la contar os pormenores.
parece-me que anda por aqui muita hormona descontrolada!

ssssssssssssct! aproveito para revelar que ainda não encontrei vestidinho.

terça-feira, 16 de junho de 2009

das pessoas

Na fotografia vê-se uma rapariga muito jovem. Muito bonita. Muito alegre. Tudo muito como requer a juventude. Mas a rapariga que está na minha sala já não é a mesma. Traz uns olhos fundos e cansados. Há dias em que uns círculos escuros lhe vincam muito vincada a cavidade ocular.
Cortou o cabelo muito curto. E na parte de trás há já uma clareira que ela disfarça com echarpes bonitas, aconchegadas ao pescoço. Mesmo quando o calor nos escorre na testa e nas costas.
Sei agora, soube há uns dias, que um cancro se lhe aninhou na garganta.

Mas ela teima, teima todos os dias em levar a vida para a frente. Um dia a conversa escorregou de tal forma que estavamos a falar dos precalços da vida e das partidas que ela nos prega. Quando os círculos escuros me fixaram todo o meu corpo tocou a rebate "acaba já com esta conversa!"

Volto para casa muitas vezes a desejar que desta vez o pequeno david leve a melhor sobre o golias insaciável.

sábado, 13 de junho de 2009

fins de tarde


habituamo-nos a chegar à praia ao fim da tarde, a deambular por ali até que a hora de jantar se aproxime.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

x

Lá exercitei o meu direito de pôr a cruzinha. À hora de almoço surgiu, entre amigos, a conversa sobre o apelo ao "não-voto" que o Marinho Pinto tem feito. Como forma de mostrar que este sistema não nos serve, diz ele. Há uns anos foi Saramago que apelou ao voto em branco.

Confesso que me apetecia mais o voto em branco. Não reconheço esse papel que "alegadamente atribuem ao não voto" e vejo, apesar de o sistema só contabilizar os expressos, o voto em branco como sendo de protesto. E não me falta vontade de protestar. A começar pelos valores escandalosos gastos em campanhas eleitorais - quando toda a a gente faz sacrifícios! e a acabar nos discursos populistas dos candidatos, não faltam motivos.
Os tipos perdem o pudor em noites de resultados e podemos então vê-los na plenitude da sua mediocridade. Suados, sempre vitoriosos (independentemente dos resultados) saudando os restantes eleitos - que durante toda a campanha insultaram e prometendo aos portugueses (haja lata!) que nos representarão e aos nossos interesses, em Bruxelas.
Há lá melhor do que isto?!

Há pois, então não há!
Os candidatos a cargos nacionais a prometer que baixam os impostos!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

coisas minhas















O que eu gosto dos fly - qua ainda por cima são coisinha portuguesa!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009




Ainda estavam mais de 30 graus quando saímos de casa, já pelas 16h. Uma hora depois já estava frio, cinzento e e praia deserta.
Brincamos por lá um bocadinho mas rapidamente nos rendemos à inevitabilidade de procurar um sítio aprazível para petiscar qualquer coisa e escapar ao frio. Eles apanharam pedras para o balde mas, chegado ao carro, o mais pequeno resolveu que não queria trazê-las para casa. E logo ali as devolvemos à precedência. Afinal aquele que estava para ser o nosso primeiro fim de tarde de praia, da época, ficou adiado...