sábado, 28 de fevereiro de 2009

Juan Muñoz





em serralves

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

um certo dia-a-dia

Por estes dias a pintura de Courbet ilustra a indignação na blogosfera mas quantos se darão ao trabalho de o conhecer?

a contas


Numa certa altura da minha vida li este livro. oferecido pela minha melhor amiga de então - que amava de morte a clara pinto correia e que achava absolutamente essencial que todas as mulheres o lessem. eu respondia-lhe, meio a sério meio a brincar, que clara por clara antes preferia a ferreira alves. um dia as claras trocaram uns insultos. a dela tinha - rezam as más línguas, plagiado descaradamente e, a minha, caiu-lhe em cima armada em intelectualoide de severos príncipios. discutimos as duas defendendo as damas e, por essa altura começou também o nosso afastamento.

por estes dias voltei a ler o ponto pé de flor. não me toca especialmente mas fez-me agradecer pelas pessoas que já passaram pela minha vida.

em maré de azar

a máquina do café estragou-se e só assim percebo a falta que me faz este electrodoméstico.

num outro momento de aventuras na cozinha o miudo puxou o espremedor de citrinos (que estava em cima de bancada) e que não resistiu a uma queda. lá se foi outro daqueles electrodomésticos que também fazem muita falta.

vendo bem todos fazem muita falta assim que avariam.

destes dias de sol em fevereiro

Eu nunca amei o carnaval mas este ano dediquei uma manhã inteira a participar no desfile do mais pequeno. e até comprei uma peruca cor-de-laranja para pôr na cabeça.

felizmente não adiamos os planos e, apesar da farfalheira sem febre, aproveitamos o sol do carnaval e fomos passear. voltamos hoje - já no final do dia, com as pilhas carregadas.

e também hoje o miudo comeu-me mais de metade de um corneto. o primeiro do ano.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

em fase de avaliações

o mais pequeno acordou hoje com tosse e secreções que passaram a uma grande farfalheira, já no final da tarde, quando o recolhi na escola.
a febre ainda não chegou mas dado o aspecto da coisa não deve tardar. tentou-se marcar a terapia respiratória imediatamente mas ainda é preciso esparar por amanhã.

e precisamente amanhã é dia de festa de carnaval na escolinha. vamos esperar que acorde melhor. raispartam esta época que não dá tréguas. arre!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

destes dias de sol em Fevereiro




No sábado almoçou-se ao pé da praia; dia quentinho, uma luz fantástica e muita gente a passear por ali fizeram logo esquecer o inverno. ainda passamos por uma das minhas estufas preferidas onde me ajudou a escolher, acondicionar e carregar as plantas.
Domingo almoçamos em casa do J de onde trouxemos o Breviário das Almas, escrito por ele e do qual falarei em breve.ainda passamos pela casa da D e do A para dar beijinhos. Já no final da tarde ainda o rapaz não tinha pregado olho. adormeceu no caminho de volta para casa e depois, eram quase 9 quando despertou.

e assim carregamos baterias para a semana.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

sexta-feira 13

Para encerrar a semana em beleza apanhei o João no infantário pelas 4 da tarde. (Recebi ainda algumas indicações sobre o desfile de Carnaval que vai levar o miudo a vestir-se de tartaruga, fiquei a saber que comeu muito bem e que se divertiu muito na aula de ginástica).

- Vamos tratar de desmarcar os compromissos da manhã prevista.

Levei o Migas de caminho porque já estava na hora de ser vacinado e lá fomos os dois ter com o pai.
Aproveitamos um bocadinho do sol radioso que pintalgou esta sexta-feira mas regressamos a casa já tarde (fruto de uma reunião marcada para as 19h que se prolongou mais do que devia). E ando a ficar tão descontraída com a comida do miudo que até me surpreendo: frango assado, batatas fritas - que ele devorou e, vá lá, um esparregado de espinafres que também comeu muito bem e que salvou o jantar.

bolas terapêuticas







Desde a 1ª vez que o miudo fez cinesiterapia respiratória que tentamos comprar uma bola terapêutica.
Como tenho uma formanda que é dona de uma loja de produtos ortopédicos achei logo que o assunto estava resolvido. Puro engano! Nenhum dos fornecedores dela tinha e nas pesquisas que fez revelou-se tarefa quase inglória encomendar/comprar a desgraçada da bola. Passaram entretanto quase dois meses sobre o assunto e, agora, finalmente ela convenceu um dos benditos fornecedores a importar. De modo que só falta escolher e encomendar. Parece impossível! A T (que tem ajudado o João a "desentupir") recomendou imenso e, francamente, parece-me uma compra útil.

pelos olhos de uma criança

A mana (a minha) mandou este texto por email e não resisti a disponibilizá-lo aqui:

Definição de Avó

(Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.)



"Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas. Nunca dizem 'Despacha-te!'. Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão'.



que o mundo visto pelos olhos de uma criança é mesmo tão mais bonito

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

o captain my captain



ontem revi um trecho deste filme numa formação e, subitamente, lembrei-me da primeira vez que o vi: estava no auge da rebeldia e tinha conhecido a dor da perda. Este filme gravou-se-me na pele e na memória desses dias. como é que ainda não me tinha ocorrido que estaria disponível no youtube?

um certo dia-a-dia

É uma voz de medo, baixa titubeante que me fala. Os olhos escuros, pequenos emoldurados de fartas sobrancelhas refugiam-se nas mãos atrapalhadas.
O corpo é o de uma menina-mulher do campo, de pele curtida e andar pesado.
- Que se casou com um brasileiro, dizem-me, alto e gordo como essa porta, há mais de seis anos. Que tem com ele uma menina.
Ele já lhe enganou os sonhos de menina com a irmã, já lhe bateu no café à frente da aldeia que não se moveu. Já lhe bateu em casa, na rua, em frente da filha e até dos pais.
Quando a aldeia a apanhou sozinha criticou-a porque não apresentou queixa na polícia. Ela, coitada, que ninguém disse nada, ninguém o impediu quando ele lhe moía o corpo. E a filha?, então não sabem que já me disse que foge e me leva a menina para o Brasil?
Algumas vozes berram-lhe que não, que ele não quer a menina para nada, ela que faça queixa para ao menos estar prevenida.

Percebo tarde de mais, que a menina mulher foi outra vez espancada, agora pelas palavras sonoras das colegas que se sentam com ela. E ficou ainda mais sozinha.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

recambolesco

Eis um episódio do quotidiano num concelho pequeno, algures no interior do país:

dirigo-me à segurança social para pedir uma certidão de não dívida para a empresa. apresento cartão. uns segundos prolongados a olhar para mim e lá se decide a voltar-se para o computador. (em pensamentos começo a praguejar) ela com um ar aparvalhado começa a ler os números de identificação fiscal e a digitar. minutos depois pergunta se aquela é a morada certa, - que não, respondo-lhe mas sem perceber as razões do engano já que na última certidão que se pediu a morada estava certa. pode corrigir?, que vai tentar a lesma!, credo que paciência!!! (praguejo mais sempre em pensamento e a lista já vai grande), e muitos, muitos minutos depois arenga qualquer coisa sobre a lentidão do sistema.o sistema?!, aquele em que o estado gastou não sei quantos milhões ainda não há muitos anos?
um bom bocado depois entrega-me um papel que apenas comprova que pedi a certidão. essa pode demorar até dez dias úteis. *?!#%$&, arre!, e o simplex?, em que se traduz afinal o simplex? mas a ideia não era simplificar a vida do contribuinte, das empresas e da vida em geral?
pouco depois o episódio repetiu-se nas finanças com a única diferença de que consegui trazer logo a certidão.

Quem assim escreve

"(...) Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."
é Mario Crespo, ontem no JN.

fábulas

Estive outra vez a ver a vida privada de salazar...


agora deu-lhes para a anedota?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

tons

o pai é que é daltónico, ou assim




vestido pelo pai: calças de fato de treino vermelhas, kispo cor-de-laranja e gorro azul e cinzento. é um prémio de estilo se faz favor...

adesões

a partir de hoje experimentamos o meo. assim de repente parece-me que fiquei sem o fox life mas ainda estou para confirmar.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

o que se adivinha

em véspera de fim de semana


o pai faz aninhos mas começamos o dia a cantar os parabéns ao JA, que ele aproveita todas as oportunidades!

A médica do miudo achou boa ideia o gato, se houver alergias logo se vê, mas os benefícios dos animais para os miudos são mais que muitos.
Fica então para avaliar mais tarde mas para já o Migas está safo. Mesmo fazendo asneiras todos os dias.

E com o fim-de-semana de mau tempo à porta parece que a solução é o quentinho da lareira, comidinhas e descanso. Tanto quanto possível

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009





Está outra vez doente e hoje acordou rouco de tanta expectoração que lhe entupia os brônquios.
Ficou em casa, pois claro, depois de mais uma visitinha ao médico. Ora se não tenho razões para estar farta deste inverno!

mudanças

Estou oficialmente farta deste inverno. Já não voltarei a repetir que gosto mais do frio do que do sol abrasador. Nem das tardes cinzentas, carregadas de chuva prestes a desabar. Nem do vento gelado que nos fustiga o corpo, nem de conduzir enquanto a chuva se estatela no para-brisas.

Pronto só não muda quem não quer e esta conversinha já era.