sexta-feira, 28 de novembro de 2008

estado de saúde report

Ontem à noite voltamos às urgências com um miudo muito entupido e com febres altas.
Foi-lhe receitado tratamento de choque e hoje já esteve melhor.Dormiu a noite toda - e eu também, tank god, que já não aguentava com uma gata pelo rabo.

A febre baixou, já esteve mais bem disposto e, embora ainda tenha muita tosse, já está menos congestionado. Quero crer que será desta...

Este fim de semana vamos à procura de uma árvores de Natal!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

still

Ver este miudo perder o apetite é tão estranho...e desesperante.
Nestes dias tem comido muito pouco mesmo das coisas de que mais gosta. Lá consigo enfiar-lhe a sopa a custo e pouco mais. ao fim de todos estes dias é claro que está debilitado, birrento e, ao mesmo tempo, a querer muito colo e muito encosto.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

as "ites"


cá em casa entrou um vírus qualquer manhoso e, quando não estavamos atentos, atacou-nos a todos.
O resultado disto é que anda por aqui muita tosse, muita expectoração e, para o mais pequeno, muita febre.
A noite passada foi uma verdadeira prova de fogo: a febre a subir entre benurons e brufene e a fazernos recorrer a medidas drásticas como um banho tépido às tantas da manhã. Desagradável. Muita tosse e vómitos. A juntar a isto o miudo está com falta de apetite - coisa tão rara nele. Mas dorme duas horas de cada vez e duas ou três vezes ao dia tal é o cansaço que toda a quela farfalheira e tosse lhe provocam. Estamos de molho pois claro!

sábado, 22 de novembro de 2008

o meu doce de abóbora

A receita não é minha mas adoptei-a. Este doce de abóbora é fantástico: 1,5kg de abóbora, açucar mascavado (500gr), uma estrela de anis, dois paus de canela e dois cravinhos.
Deixa-se apurar muito lentamente e, por fim, distribui-se pelos frascos. Mnham!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

cores de outono



gosto tanto das cores do outono. desde lento desnudar das árvores.da luz do sol cada vez mais baixo.

do tapete de folhas que cobre o chão...

é preciso dizer bem

o miudo continua muito congestionado, com muita tosse e, de há dois dias para cá, com febre, razão que nos levou às urgências esta manhã (toda a manhã, diga-se de passagem!).

Mas, como sugere o título, eu tenho que registar o excelente atendimento que temos encontrado sempre.Liguei à médica do João, explicando-lhe o estado dele e ela, disse-me logo que ía ligar para o colega que estava na urgência e encaminhar o miudo. De modo que enquanto o pai foi tratar das formalidades eu dirigi-me para lá e estava ele à porta do consultório (- o João já chegou?, entrem, entrem...)

A bronquilite prolonga-SE mas não há infecções respiratórias. Apesar de tudo fez um raio x e aerossóis. Voltou a vê-lo e a auscultá-lo depois de tudo isto.

É claro que é preciso registar que ele é conhecido do Zé tal como muitos dos profissionais que ali encontramos. Mas nunca recorremos a conhecimentos e o tratamento tem sido sempre impecável. A médica do miudo então, já aqui referi algumas vezes, é 5 estrelas!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

a educação - este eterno campo de batalha

Já não há paciência para as birras dos professores, dos sindicatos e da ministra. Caramba façam lá o raio da avaliação de desempenho. Distingam lá os bons professores dos maus (que os há e nós todos sabemos muito bem disso. Todos tivemos a nossa quota parte!)Compensem os bons. Os que se dedicam ao ensino e não a preencher papeis ou a acumular cargos. Parem de os promover por antiguidade e anos de serviço e tal e tal que isso não é prova nenhuma de mérito. Arre que a pachorra tem limites...

E também não há paciência para as birrinhas dos alunos, esta malta brilhante que agora decidiu que não quer realizar uma prova de diagnóstico, relativamente ao que estão a perder se faltarem 3 semanas às aulas sem qualquer justificação. Mas isto é a república das bananas?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

PARABÉNS P




e estas cores fabulosas...

a net, o frio e as mazelas

a net sem fios cá de casa está constipada. como nós.
ora temos ora não temos é uma chatice pegada.

o miudo está com uma bronquiolite. muita tosse e muita expectoração ditaram ventilan, soro e vapores.
de modo que andamos nisto. hoje o pai disse-me que acha que está a chocar alguma. não sei se é solidariedade com o filho ou se anda aí um vírus malvado.

eu é que não posso ficar doente que ainda tenho que terminar a formação de reciclagem até quinta feira. e fazer um diário de bordo!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

e o Natal que não chega

que vontadinha que eu tenho de ir buscar as coisas de Natal e de "vestir" a casa.

ontem, assim como quem não quer a coisa, trouxe dois anjitos para baixo e também umas velas. Devolvi-os ao lugar que tinham ocupado no ano passado: a janela do corredor.

quem é que-manda-aqui-pá?

t'ás tão giro com este fato de teino novo verde-alface e azul, olha que bem que ficam aqui os teus ténis...
- Não!
Uma voz decidida, inflexível, logo seguida de umas lágrimas de crocodilo (quando tentei levar a minha avante) cortou-me os planos.
Que não, que queria mesmo era as pantufas e que remédio, senão calçar-lhe as pantufas. Ainda por cima com a solidariedade do pai...- deixa-o, não vês que quer as pantufas?, ai a minha vida! Já quase na hora de saída lá lhe enfiei os ténis.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

notas soltas


na mesa da cozinha. e em risco de se estatelar no meio do chão tal é o desvario em "cheirar as flores" que lhe dá em alguns dias...

sábado, 8 de novembro de 2008

estórias de vida

No mesmo dia em que fotografei árvores despidas, folhas de cores outonais e as nuvens que estavam prestes a desfazer-se em chuva uma voz nervosa de mulher tolheu-me os membros.

É sempre a tragégia que nos faz parar. No melhor dos cenários porque não é connosco e serve para nos relembrar que somos uns sortudos.
De entre um grupo de 15 vidinhas complicadas aventurou-se esta, logo assim nos primeiros dias, aos tropeções, a deitar tudo cá para fora. "Que eu tomo comprimidos para dormir, e para acordar e para aqui estar e para tudo...- Que eu já estive louca, sabe o que é? Louca, internada. E agora que estou um bocadinho menos louca para aqui ando encharcada nos comprimidos"
Eu e os restantes de olhos e ouvidos postos nela. Os pelos da nuca a eriçarem-se-me
"-olhe que o meu pai morreu e a minha mãe matou-se logo de seguida...." mais a irmã e o cunhado que se ficaram num acidente estúpido, como todos os acidentes, e uma criança de 4 anos que sobrevive, ainda, em estado vegetativo...

o corpo a doer-me, a contorcer-se numa náusea violenta. a estória da criança a martelar-me as têmporas enquanto me chegavam ecos do resto da trajédia que acometeu aquela mulher.
arenguei qualquer coisa quando senti os outros a remexerem-se nas cadeiras na tentativa de sacudirem o desconforto, - que todos temos os nossos dias e que precisamos de saber que podemos contar com o ouvido dos colegas enquanto ali estivermos. nem que seja só isso. que hoje sou eu e manhã és tu...

e ela, coitada, tolhida no seu desvario de dor, farejando uma migalha da nossa atenção, a agarrando-se a ela com dentes e lágrimas a querer continuar.
Tive que lhe pontuar o final. Mas passados estes dias todos ainda o corpo não se me descontraiu.

comidinhas

Almoçamos uma sopa de espargos, deliciosa e muito fácil de fazer:

um molho de espargos, dois dentes de alho, 3 ou 4 batatas (querendo pode-se substituir parte da batata por curgete ou chuchu - fica mais leve) e coentros. Coze-se tudo e reservam-se as pontas dos espargos, que se juntam no final, depois de reduzir tudo a puré.
Uma delícia.

Acompanhou-se a sopa com uma tarte de bróculos e restos de bacalhau cozido. nham!

(o mais pequeno repetiu a sopa. bebeu uma laranja em sumo e comeu uvas. Tinha tanto sono que já não esperou pela tarte)...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Outonal




ainda da América

Ao mesmo tempo que fazia história, elegendo um negro para o lugar de presidente, a América vetava aos homossexuais a possibilidade de aceder ao casamento civil. Triste.
E no mesmo acto aprovava uma lei que previne a crueldade e maus tratos na criação de animais. Bem.

do mundo

Parece que de há dois dias para cá as eleições americanas dominaram a blogosfera portuguesa. Uma onda de entusiasmo em volta de Obama orquestrou expectativas, fez renascer esperanças, dominou os dicursos.

A América, esse fabuloso país que é capaz de tudo, voltou a dar provas da sua imensa vitalidade civil e provou que, vez em quando, é capaz de superar-se. McCain não é o monstro republicano que a maioria etiquetou. O seu discurso de derrota é prova de um civismo e de uma dimensão que poucos políticos têm. E Obama não é esse salvador que muitos esperavam, por muita vontade que tenha e muitos sonhos que acalente.

Todos queremos um mundo melhor mas ele não está apenas na vontade de um homem.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

e a Itália senhores???????

Maria das Dores já voltaste de Itália ou não?????????????

do mundo

Afinal aquele fabuloso produto do marketing político em que resultou o yes we can mais repetido dos últimos tempos sempre atingiu o seu target! Melhor.

Azarinho que já não nos podemos rir com as tropelias da srª Palin.

delícias




Gosta tanto tanto tanto do queijo da vaca que ri que, se não lhe ponho travão, é capaz de comer 3 ou 4 de seguida. A coisa começa cedo: logo de manhã, depois de um prato de leite e cheerios, aí vai ele ao frigorífico, tira de lá a caixa e entrega-ma para que eu tire a "pele" ao queijinho e lho entregue assim mesmo, prontinho a comer.
À noite repete a graça depois de jantar. E a qualquer hora do dia se estiver em casa.

De modo que não pode faltar esta iguaria cá em casa.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

do fim de semana






Isto é a feira tradicional à porta de casa, na rua onde vivemos e no centro da vila. O resultado disto é que uma localidade pequena com 1000 habitantes recebe, no fim de semana, 3 ou 4 vezes a sua população.

O melhor disto são os frutos secos: nozes, castanhas, avelãs, amêndoas, figos, etc, etc. E os petiscos, a família e os amigos à mesa. E a lareira, claro.

pudim de castanha

Eis a receita para uma sobremesa que, por estes dias, sabe muito bem:

7 ovos, 500 gr de puré de castanha, 7 dl de leite, casca de laranja, 300 gr de açucar.

Levar o leite ao lume com a casca de laranja e um pau de canela até ferver. Entretanto bater os ovos com o açucar até obter uma massa bastante homogénea. Despejar o leite fervente sobre o puré de castanha, dissolver muito bem e depois juntar o preparado de ovos. Levar ao forno a cozer em banho-maria em forma caramelizada. Também se pode cozer na panela de pressão. Cerca de 7 a 10 minutos é suficiente.

Desenformar para um prato bonito e...voilá!